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Enviada em: 28/08/2018

Em 1904 ocorre no Rio de Janeiro um episódio conhecido como "a revolta da vacina", devido a uma campanha lançada pelo governo de vacinação obrigatória. Sob tal ótica, hodiernamente, ainda existem pessoas que se recusam a tomar vacina. Isso se deve a disseminação de notícias falsas e à negligência do Estado, no que diz respeito à informação populacional.  Em primeiro plano, cabe pontuar que a divulgação de fake news nas redes sociais surge como um empecilho para a população. Dessa forma, ao receberem a notícia, por exemplo, de que, apesar dos benefícios da vacina, os efeitos colaterais podem ser piores, essas pessoas acabam criando uma repulsão à vacinação. Prova disso é que, segundo o G1, mais de seis milhões de brasileiros do grupo de risco não se vacinaram contra a gripe. Logo, há um grande perigo de doenças já consideradas erradicadas, voltarem a atingir a população.  Outrossim, o Estado intervem minimamente na divulgação de informações sobre esse assunto. Desse modo, grande parcela da população deixa de se imunizar por não estarem orientados sobre a finalidade de vacinar-se, ou até mesmo por não saberem da existência da vacinação no Brasil. Diante disso, essas pessoas ficam completamente expostas à doenças virais, o que pode gerar um grande problema para a saúde pública.  É necessário, portanto, que empresas de segurança virtual, em parceria com os principais meios de propagação de notícias, como o Facebook, fiscalizem de maneira rigorosa as postagens feitas pelos seus usuários, para evitar que a população tenha acesso a notícias falsas. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde investir em campanhas que visem a promoção de palestras, além de visitas de agentes de saúde nos bairros, principalmente os menos favorecidos, para que a população fique bem informada sobre os benefícios da imunização. E, dessa forma, não haver a necessidade de tomar como obrigatória a vacinação no Brasil.