Materiais:
Enviada em: 30/03/2019

Recentemente, no continente americano está ocorrendo o retorno de uma das doenças que havia sido controlada, em 1963, através das vacinas, na maioria dos países do mundo, o sarampo. Sobre isso, vê-se que a principal causa do ressurgimento dessa enfermidade é o Movimento Antivacina, o qual vem ganhando força atualmente e é motivado, principalmente, por experiências pessoais, crenças e falta de informação no que tange ao processo de vacinação.     Nesse contexto, deve-se analisar que a Declaração dos Direitos Humanos garante a liberdade de expressão e de escolha, sendo, portanto, o movimento contrário à imunização um direito individual, que não pode ser reprimido por meio de uma aplicação obrigatória de vacinas. Contudo, percebe-se que essa manifestação vai de encontro aos avanços da medicina, que salvou milhões de vidas nas últimas décadas, pois quando parte da população não é vacinada, grupos suscetíveis a doenças são criados, o que possibilita uma maior circulação de agentes infecciosos.      Outrossim, observa-se uma falta de instrução sobre os efeitos e procedimentos da vacinação de uma significativa parcela da sociedade. O Brasil possui um dos melhores sistemas de vacinas do mundo, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), porém ainda há uma fração populacional que opta por não se vacinar, normalmente, pelo fato de possuírem conhecimentos equivocados, adquiridos por meio de notícias infundadas e crenças pessoais.            Destarte, é necessário que seja explicitado à população a segurança das vacinas, as quais são estudadas e aprovadas pelas principais sociedades médicas antes de serem aplicadas, e sua importância, a partir de dados que comprovem seus sucessos. Isso pode der efetuado por meio das mídias e instruções médicas detalhadas e claras. Com isso, grande parte do grupo antivacina possuirá informações verídicas, o que implicará na atenuação do movimento e o possível aumentos das taxas de vacinação, evitando a morte desnecessária de muitos.