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Enviada em: 29/06/2019

O Ministério da Saúde, criado em 1953 pelo então presidente Getúlio Vargas, teve uma importância significativa na promoção do bem estar da população. No entanto, após mais de 60 anos, as campanhas de vacinação mostram que o órgão do Governo não possui mais tanta influência na vida das pessoas, em virtude da desconfiança e do desconhecimento.     Em primeira análise, a disseminação das tecnologias da comunicação, como as redes sociais, possibilitaram o intercâmbio de informações com mais fluidez. Nesse contexto, surgem as ''fake news'' que tratam de inúmeros assuntos, inclusive o da vacinação, cujo alvo é a população mais vulnerável que confia na notícia e não procura uma fonte de referência. Isso gera uma série de desconfianças em relação à eficácia das vacinas e consequentemente a não adesão da população.      Outrossim, os séculos XIX e XX protagonizaram epidemias devastadoras como a da tuberculose, varíola e sarampo que dizimou bilhões de vidas. Tais doenças foram erradicadas e com isso, a população não teve mais contato com o medo e o perigo, assim o desconhecimento leva a falsa sensação de que o problema despareceu. Logo, a vacinação deixou de atrair a sociedade e as filas nos postos reduzem a cada campanha, refletindo na necessidade da obrigatoriedade.     Em síntese, em função da descrença e da ausência de conhecimento em relação à importância da vacinação, torna-se indispensável a sua aplicação obrigatória. Portanto, cabe à escola mostrar aos alunos - com a participação dos pais - filmes sobre as epidemias dos séculos passados. Além disso, o Ministério da Saúde deve promover campanhas com mais engajamento, por meio de propagandas e novelas que desperte a confiança da população, a fim de que aos poucos a vacinação obrigatória possa ser efetivada com adesão popular e sem o risco de ocorrência de uma 2ª Revolta da Vacina.