Materiais:
Enviada em: 22/08/2019

No Brasil, a vacinação tornou-se palco de um debate, no qual sua segurança e eficácia são questionadas pela população. Nesse contexto, é possível perceber o surgimento de grupos antivacinas, que aliados às 'fake news' e a desinformação da sociedade, espalham medo e dúvida na sociedade. Assim, a vacinação não deve ser obrigatória, porém é preciso combater a falta de dados da mídia e penalizar os cidadãos que optarem por essa escolha.       Primeiramente, é importante relembrar que em 1904 ocorreu no Rio de Janeiro a conhecida Revolta da Vacina, na qual a população voltou-se contra a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. Assim como na Primeira República, a falta de informação acerca dos benefícios da vacinação é o que sustenta o movimento antivacina, que ganha espaço no país valendo-se da divulgação de dados inespecíficos, equivocados e falsas notícias. Consequentemente, o grupo apoia-se na decorrente inércia do Estado, que falha na implantação e inovação de campanhas de vacinação e, também, na divulgação positiva dessa jornada.       Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dois anos a meta de vacinar 95% do público-alvo atingiu o menor patamar para algumas doenças. Isso demonstra que os indivíduos não estão tomando as vacinas no cronograma e como consequência expõem a sociedade a moléstias que já haviam sido erradicadas no passado, como o sarampo que voltou a ser notícia no país devido ao surto dessa doença em 2018.       Infere-se, portanto que a vacinação é primordial para a saúde da sociedade. Desse modo, é crucial o engajamento do Estado nas campanhas de vacinação, por meio de movimento periódicos aliados a conteúdo midiático através de publicidade em novelas e redes sociais. É preciso, ainda, que escolas públicas exijam as carteiras de vacinação dos alunos e solicitem sua atualização, com risco de perda da vaga na instituição. Além disso, famílias que fazem parte de políticas públicas do Estado devem comprovas a vacinação dos membros familiares, por meio de atualização de cadastro anual fornecido pelo Governo, para que possam continuar a usufruir desse benefício.