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Enviada em: 12/08/2019

A revolta da Vacina ocorrida no Rio de Janeiro, na época da República Oligárquica, é um lembrete sobre as consequências da desinformação aliada ao cerceamento da liberdade individual. Nesse contexto, a vacinação não deve ser obrigatória, entretanto, faz-se primordial o combate à desinformação e o engajamento do Estado perante esta questão,afim de assegurar ao indivíduo conhecimento pleno para o exercício de sua liberdade.      Em primeiro plano, a atual postura do Estado se revela negligente, fato evidenciado pela ausência de periodicidade nas campanhas de vacinação, sendo elas esporádicas. Todavia,o Artigo 196 da Constituição prevê que a saúde é direito de todos e dever do Estado, portanto,fica claro como essa displicência beira o inconstitucional.Desse modo, é dever do Estado ampliar e intensificar políticas públicas em prol da disseminação da vacinação para ,assim, garantir um direito básico, a saúde.     Outrossim, a desinformação é um empecilho para a vacinação não obrigatória.Sob esse viés, o movimento antivacina ganha espaço no Brasil,valendo-se da disseminação de informações falsas e da tênue carga de conhecimento acerca das vacinas, decorrente da inércia do Estado perante essa questão. Dessa forma, é necessário combater a desinformação e ao mesmo tempo esclarecer a população sobre a relevância das vacinas, para assegurar o direito de escolha, salvaguardando-o da interferência de ideias danosas.       Em suma, é crucial o engajamento do Estado nas campanhas de vacinação, bem como sua imposição contra a desinformação para preservar a liberdade de escolha da população.Dessarte,urge que o Ministério da Saúde promova campanhas de vacinação periódicas, aliadas a conteúdos midiáticos de caráter informativo, com linguagem acessível a toda a população, por meio da publicidade em novelas,garantindo amplo alcance do público alvo, com o fito de elucidar a população sobre a necessidade da vacinação e garantir sua adesão de forma pacífica.