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Enviada em: 24/08/2019

É notório o quanto a saúde pública de nosso país está um caos. São hospitais “caindo aos pedaços”, falta de médicos e atendimentos, longas filas de espera, equipamentos precários, entre outras coisas. Em meio a essa confusão surgem algumas campanhas de vacinação, como a do sarampo, por exemplo, mas nem todos a tomam, por inúmeros motivos. Então surge uma importante questão: vale a pena correr o risco? Se a vacina está sendo disponibilizada gratuitamente por que não se vacinar?       Segundo o coordenador do departamento de doenças infecciosas do Instituto Nacional de Saúde (INSA), Dr. Ricardo Jorge, “deve ser retirada aos pais a possibilidade de escolher se os filhos são ou não vacinados e sustenta que todos os que ainda não o fizeram devem ser chamados pelas autoridades de saúde”. Portanto, a vacinação obrigatória trata-se de uma questão de saúde pública, na qual evidencia que todos aqueles que convivem e trabalham em meio à população, assim como crianças e adolescentes, devem estar cuidadosamente vacinados, pois caso contrário, a vida de todo cidadão estaria em risco quando em contato com alguém sem prevenção das doenças contagiosas.        Em 1904 no Rio de Janeiro, deu-se a "Revolta da Vacina", marcada pelos protestos de uma população marginalizada, contra a vacinação obrigatória, aonde as pessoas, desprovidas do conhecimento sobre o tema, não compreendiam o intuito da vacinação para o controle de epidemias, como varíola e febre amarela. Desde então, boa parte da população deixou de acreditar no "poder" da vacina para prevenção de doenças e passou a associá-la a causa do autismo, por exemplo, disseminando tal informação (já comprovada por estudos de médicos epidemiologistas, ser inverídica). Dessa maneira, as consequências de tal ato, estão sendo maléficas ao nicho populacional, visto que doenças antes erradicadas, como febre amarela, poliomielite e sarampo voltaram a "aterrorizar" novamente a sociedade, preocupando não só ela, mas também ao Ministério da Saúde e ao ECA.        Diante de tudo isso, torna-se evidente que a vacina é um método eficaz para prevenir e combater doenças infecciosas e, por isso, deve ser obrigatória. Assim, faz-se necessário que o Ministério da Saúde e o ECA invistam em campanhas a favor da vacinação, contando com a presença dos agentes da saúde (para aplicação da vacinação de forma gratuita), a fim de prevenir doenças. Paralelamente, essas instituições também devem prover verbas para as grandes mídias (televisão, rádio e internet) para que elas façam propagandas, por meio de suas plataformas digitais com o intuito de demonstrar os perigos de uma não prevenção, e também esclarecer os mitos em oposição a vacina .