Materiais:
Enviada em: 01/09/2019

Hoje as vacinas são consideradas imprescindíveis, mas no final do século XVIII, logo após sua descoberta no Reino Unido, elas provocaram horror na população. Aqui no Brasil, pouco tempo depois, a inoculação de um material retirado das pústulas de animais foi a primeira forma de se uma doença por imunização, a varíola. Vencida essa enfermidade, outras tantas provocaram surtos e assombraram a medicina, mas a vacinação é cada vez mais acessível no país.        Apesar de o programa de vacinação no Brasil ser um modelo para o mundo, o país vê, desde 2015, seus índices de cobertura vacinal despencarem. Isso significa que a população não está tomando as vacinas como deveria. Como consequência, estamos expostos a doenças que já haviam sido erradicadas no passado.       Talvez o principal estopim para essa desconfiança tenha sido um estudo produzido pelo médico britânico Andrew Wakefield em 1998. Seu estudo contava com 12 crianças autistas e relatava que oito delas começaram a apresentar os sintomas após terem recebido a vacina tríplice viral. O estudo foi exaustivamente divulgado pela mídia de todo o mundo, deixando os pais com medo e fazendo com que muitos deixassem de vacinar seus filhos.       A vacinação em uma região visa não somente fazer a prevenção individual, mas também a prevenção de uma população em geral. É muito difícil que se consiga vacinar 100% de uma população. Mas, se a maior parte dela for vacinada, a circulação dos antígenos praticamente zera, o que acaba também protegendo as pessoas que não foram tomaram a vacina.