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Enviada em: 31/08/2017

Os Efeitos da Revolta da Vacina Contemporânea       A Revolta da Vacina foi uma reação popular contra a vacinação obrigatória imposta no século XX por Oswaldo Cruz. Análogo a isso,  atualmente existem os chamados movimentos antivacinas, que estão ganhando força no mundo. Nesse sentido, é preciso analisar as consequências dessa coletividade para a sociedade civil e para o próprio individuo.        Precipuamente, visualiza-se como problemática perceptível na contemporaneidade a proliferação de epidemias como a dengue, malária, AIDS, tuberculose, entre outras. Doenças virais como o sarampo, podem ser contraídas até mesmo pelo ar e por isso são necessárias as vacinações. Contudo, existem pessoas que acreditam que as vacinas têm efeitos colaterais e se abdicam de tomá-las. Em virtude disso, tal decisão tem implicações individuais e coletivas, já que o indivíduo fica exposto à contração das endemias e pacientes que utilizam medicamentos imunossupressores dependem de que as pessoas ao seu redor estejam imunizadas, além disso, impede a erradicação da doença.         Entretanto a resolução do impasse é complicada uma vez que a liberdade de escolha, sendo um direito básico, é colocada em pauta, dando um argumento positivo para quem é contrário à imposição da vacinação obrigatória.        Dessa forma, de acordo com o ativista político Martin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo, o combate à proliferação de epidemias deve se tornar um efetivo. É papel das instituições educacionais estimular o senso crítico dos alunos para que sempre procurem verificar se publicações de internet e artigos ligados a mitos sobre a vacinação têm base, e também criar campanhas que visem mostrar a sua importância. Ademais, cabe a senadores e deputados promoverem debates públicos para a aprovação de leis que tornem a vacinação obrigatória, com o fim de que seja uma escolha de forma democrática e vise o maior bem-estar social possível.