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Enviada em: 20/09/2017

A IGNORÂNCIA NOS TRAZ O RETROCESSO       Um dos fatos que mais marcaram o ano de 1904 foi a famigerada revolta da vacina. O governo do Brasil ordenou os residentes do estado do Rio de Janeiro a serem vacinados obrigatoriamente, para que, dessa forma, a varíola fosse extinguida. É evidente que ainda hoje existem doenças contagiosas que precisam ser combatidas, porém, à falta de conscientização e ausência de clareza nas informações dificultam esse feito.       Primeiramente, sabe-se que existe entre a população um desprovimento de consciência referente a essa questão, uma vez que, poucos estão interessados em manter o seu cartão de vacinação atualizado. Ainda que haja, atualmente, campanhas que estimulem as pessoas a adquirirem devida consciência a movimentação tem sido ineficaz, alcançando apenas alguns indivíduos. Para se ter a certeza dessa afirmação, basta observar o número de habitantes do Brasil e compara-los ao número de pessoas que se direcionam aos centros de saúde para serem vacinados, assim compreenderemos a falta de responsabilidade contida nos brasileiros.        Vê-se, além disso, que a falta de explicitações concernentes às vacinas estão diretamente presentes nos informes que são divulgados. Os moradores do Rio de Janeiro recusarem-se a apoiar a campanha de vacinação contra a doença contagiosa, porque, não tinham conhecimento do bem que a combatente poderia trazer. A ignorância ainda era muito presente no meio deles, dessa forma, muitos se recusavam a receber visitas dos responsáveis pela aplicação do imunizador. Foi preciso que o Estado se mantivesse firme em seu propósito para que, assim, a infestação fosse combatida. Parafraseando Paulo Freire, a educação, ou seja, o ensino pode transformar a sociedade.        Fica claro, portanto, que o Brasil ainda hoje sofre com epidemias devido a inocência de muitos e inexistência de elementos explicativos, fazendo-se preciso à obrigatoriedade da vacinação assim como acontece com o voto obrigatório. Para que as barreiras citadas sejam sanadas, necessitam-se do envolvimento da mídia, fazendo assim uma elucidação do assunto, por meio de, programas educativos. Ademais, as secretarias municipais de educação devem realizar eventos caracterizados como mutirões de vacinação, proporcionado para a população uma maior facilidade de aplicação da vacina, além de ofertar palestras esclarecedoras com linguagem acessível a todos, motivando-os a aderirem a ação. Dessa forma, a população adquirirá conhecimento, e por sua vez, o combate a tais surtos terão maior eficiência no país.