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Enviada em: 17/10/2017

Em 14 de maio de 1796, foi testada a primeira vacina, que se tem notícia. Ademais, amostragens da vacina só chegaram ao Brasil em 1840, mas a primeira campanha de vacinação só foi realizada 64 anos depois. Entretanto, ela não foi aceita pela população, que deu inicio a Revolta da Vacina incitando a violência e o medo. Após, esse período nota-se, que a questão da obrigatoriedade da vacinação ainda é um desafio. Nesse sentindo, é necessário analisar as verdadeiras causas desse impasse. A princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se a questões políticas estruturais. Afinal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde houve uma queda de 11% de imunização no Brasil. Diante disso, teme-se que manifeste bolsões de indivíduos suscetíveis a doenças como a rubéola,difteria e poliomielite. Logo, apenas uma pessoa infectada poderia causar um surto de grandes proporções. Outrossim, vale ressaltar a chegada de um movimento antivacina no Brasil, que teve início em 1998, após a divulgação de uma suposta pesquisa, que associava o autismo com a vacina tríplice viral. Com isso, muitas pessoas formaram opiniões equivocadas e acabaram optando por eliminar a imunização. Por conseguinte, essa tendência foi observada em várias regiões, uma vez que alguns indivíduos questionam a quantidade de vacinas administradas em crianças. Dessa forma, é evidente que os desafios impostos pelo movimento antivacina exigem atitudes imediatas. Portanto, o Ministério da Saúde deve orientar pais contrários, com estudos verídicos sobre as consequências, afim de que eles mesmos formem opiniões sobre o assunto. Além disso, a mídia pode fomentar o pensamento por intermédio de projetos, debates e campanhas esclarecedoras. E o governo, cabe a ele fiscalizar as carteiras de vacinação obrigatórias, com o objetivo de amenizar os riscos de doenças. Por fim, segundo o pediatra Marco Aurélio Palazzi, “A nova geração de pais não vivenciou a gravidade de doenças como a paralisia infantil.”