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Enviada em: 19/02/2018

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a vacina evita a morte de 2 a 3 milhões de pessoas em todo o mundo, entretanto, 1,5 milhões de crianças morrem por falta dela. Mesmo diante desses números, a crença de que a vacina faz mais mal do que bem tem aumentado vertiginosamente. A ideia de que os antígenos, vírus inofensivo induzido no sistema que produzem anticorpos, trazem efeitos colaterais que são omitidos pelos agentes da saúde estão causando mais preocupação do que a própria doença a ser erradicada.       Doenças que foram praticamente erradicadas no mundo, como varíola, poliomelite, sarampo e tétano, só o foram devido ao trabalho realizado em vários países com vacinação em massa. Portanto, o compromisso de se exterminar uma doença que causa sequelas e mortes, deve ser feito por todos e em todos. Um caso recente que causou caos e grande preocupação na população geral foi a gripe H1N1. O desespero que uma possível contaminação provoca faz com que os órgãos de pesquisa trabalhem dia e noite para interromper o ciclo do contágio.       Uma vez que o governo e órgãos da saúde investem tempo e recurso para trazer a normalidade de volta à população, os riscos que essa vacina traz também são calculados. Não cabe a cidadãos leigos decidir se é melhor ou não, pois há que se pensar no coletivo antes do indivíduo. Embora haja efeitos colaterais, o foco principal é evitar uma epidemia e que o caos se alastre.       Diante do exposto e do alarde que um novo vírus causa na população, percebe-se, cada vez mais, a necessidade de manter a sociedade informada. O Poder Público tem a missão de informar, por meio das diversas mídias o resultado das pesquisas, tirar dúvidas e capacitar os agentes da saúde para que tenham as respostas para os cidadãos. Com tais informações, estabelecer critérios do quando e como a vacinação será obrigatória, pois muitas vezes essa decisão não poderá caber a um cidadão.