A reação popular contra a vacinação obrigatória é recorrente no mundo. Em 1904, houve a Revolta da Vacina em que os habitantes do Rio de Janeiro criam um cenário de guerra contra a campanha de imunização. Apesar de todas fontes de informações positivas nos dias atuais , pessoas persistem em recusar se vacinar. Por que isso ainda acontece? Em primeiro lugar, é indubitável que a ausência de conhecimento sobre os benefícios da vacinação leva uma repulsa da população contra tal ferramenta sanitária. Segundo Piaget, " toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito de que o indivíduo adquire por essas regras". De maneira analógica, não houve respeito a legislação de vacinação obrigatória contra varíola promovida por Oswaldo Cruz, sanitarista . Nesse conflito popular , os cariocas ,desinformados sobre o programa, agiram contra as tentativas de imunização dos agentes de saúde em 1904. Com a carência de informação sobre as vacinas, os indivíduos são atraídos por falsas propagadas contra sua aplicação, causando problemas. De acordo com pesquisa do Estadão, jornal brasileiro, foram encontrados cinco grupos de pais no Facebook contra a vacinação, eles reuniam 13,2 mil pessoas. Nesses espaços , indivíduos são expostos a informações falsos sobre os malefícios da vacinação. Tal movimento cresceu muito em países da Europa e nos Estados Unidos, onde houve sustos de sarampo, doença cuja vacina é existente, nos últimos dez anos. Fica claro que a vacinação obrigatória é um ótimo método para prevenção de doenças. Convém que a O.M.S ( Organização Mundial da Saúde) , com o Ministério da Saúde, crie campanhas na televisão e internet a fim de conscientizar a população sobre os verdadeiros fatos da vacina , que os benefícios são maiores do que os malefícios. Em redes sociais e em canais televisivos , essas campanhas serão compartilhadas em fotos com listas de pontos positivos sobre a imunização e comentários médicos. Assim, a legislação iniciada por Oswaldo Cruz terá eficácia.