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Enviada em: 12/02/2018

A reação popular contra a vacinação obrigatória é recorrente no mundo. Em 1904, houve  a  Revolta  da Vacina em que os  habitantes  do Rio de  Janeiro criam um  cenário de  guerra contra a  campanha de imunização. Apesar  de  todas fontes de informações positivas nos dias atuais ,  pessoas persistem em recusar se  vacinar. Por que  isso ainda  acontece?     Em primeiro lugar, é indubitável que a ausência de conhecimento sobre os benefícios da vacinação leva uma repulsa da população contra tal ferramenta sanitária. Segundo  Piaget, " toda  moral consiste num  sistema de  regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada  no respeito de que o indivíduo adquire  por essas regras". De maneira analógica, não houve  respeito a legislação de vacinação obrigatória contra  varíola promovida  por Oswaldo Cruz, sanitarista . Nesse conflito popular  , os cariocas ,desinformados sobre o programa, agiram contra as tentativas de imunização  dos   agentes de saúde em 1904.   Com a carência  de informação sobre as  vacinas, os  indivíduos são atraídos por falsas propagadas contra sua aplicação, causando  problemas. De acordo com pesquisa do  Estadão,  jornal brasileiro, foram  encontrados  cinco grupos de pais  no  Facebook  contra a vacinação, eles reuniam 13,2 mil pessoas. Nesses espaços , indivíduos  são expostos a informações  falsos sobre os malefícios  da vacinação. Tal movimento cresceu muito em  países  da  Europa e  nos Estados  Unidos,  onde houve sustos de  sarampo, doença cuja vacina é existente, nos  últimos dez anos.   Fica claro que a vacinação obrigatória é  um ótimo método para prevenção de doenças. Convém que a  O.M.S ( Organização Mundial da Saúde) , com o  Ministério da  Saúde, crie campanhas na televisão e  internet  a fim de  conscientizar a população sobre os  verdadeiros  fatos  da vacina , que os benefícios são maiores do que os malefícios. Em redes sociais e em canais televisivos  , essas  campanhas serão compartilhadas em fotos com listas de pontos positivos sobre a imunização e comentários médicos. Assim, a  legislação iniciada por Oswaldo Cruz terá eficácia.