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Enviada em: 16/02/2018

Muitos brasileiros optam por correrem risco de contrair doenças ao invés de submeterem-se às campanhas de vacinação promovidas pelo Estado. Porém, mesmo com todas as implicações desse tipo de ação, a imunização obrigatória só deve ser empregada em último caso, pois sabemos que os vetores da maioria das enfermidades que levantam esse debate podem ser controlados pelo Governo sem que haja um ataque à liberdade dos cidadãos.   Com isso, surge a discussão sobre o modo de operação das autoridades em casos assim, isto é, discute-se uma maneira de lidar com o fantasma dos vírus tropicais como a febre amarela respeitando a Carta Magna de 88. Assim, os antivacinas devem ser problematizados de maneira que se descubra a fonte desse conhecimento empírico e que isso seja divulgado, pois o apelo dos biólogos e demais cientistas naturais é latente e aponta para uma desvalorização do método científico em face do crescimento das notícias falsas. Mas quais fatores dão suporte a isso? Não é preciso ir longe para detectar o problema na educação básica, pois a disseminação desse tipo de conclusão é o retrato de uma nação desinformada.    Do mesmo modo, tem-se na falta da intervenção estatal na infraestrutura um grande entrave para a diminuição de algumas doenças, já que a falta de água encanada e de saneamento básico são os fatores principais para a proliferação de mosquitos transmissores por exemplo, algo que traz a necessidade de ações emergenciais que envolvam a doença instalada, o fato consumado e não a causa, pois tudo no Brasil se alastra e causa um caos de maneira rápida, novamente pela falta de informação.    Urge, portanto, a necessidade de mudanças enérgicas no modo de operação do Estado nesse ramo da saúde pública para que o extremo não seja alcançado. Logo, deve haver uma reformulação curricular feita pelo Ministério da Educação de modo que o ensino das ciências da natureza trace novos horizontes com ações específicas na área de imunização e doenças, só assim o povo terá noção da importância das vacinas. Além disso, o Poder Executivo através do Ministério da Saúde deve liberar recursos para obras de infraestrutura que amenizem os problemas sanitários no país, algo que diminuirá a proliferação de enfermidades e também aliviará a problemática levantada no texto.