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Enviada em: 21/04/2018

Mudanças necessárias    No limiar do século XXI,a existência de um monitoramento policial ineficaz nas fronteiras brasileiras se torna,progressivamente,um problema à esfera pública.Desse modo,surge tal imbróglio na contemporaneidade nacional,seja pela má administração pública dos governantes ou seja pela ineficiente infraestrutura dos meios de defesa.    É indubitável que a questão administrativa esteja correlacionada com esse problema.De maneira análoga às nações canadense e dinamarquesa, o Brasil possui políticas públicas ineficazes no que se refere ao monitoramento das fronteiras,visto que o sensoriamento remoto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) cobre apenas 4%.Assim,organizações criminosas dominam determinadas localizações pertencentes aos limites territoriais da nação,fato que colabora com os elevados índices de contrabando de drogas e de armas na atualidade.    Além disso,é cabível enfatizar a assiduidade da pequena relação de policiais capacitados nas fronteiras terrestres do país,no qual o Departamento de Operações da Fronteira (DOF) forma,apenas,28 agentes por ano,segundo a Câmara Municipal de Dourados.Entretanto, frequentemente,soma-se ao problema o baixo número de veículos,da guarda de monitoramento,que estão em pleno funcionamento,afinal,tornou-se comum nos noticiários reportagens que evidenciam o sucateamento de viaturas  em depósitos,fenômeno que dificulta o trabalho policial.     Convém,portanto,que as instituições públicas cooperem para melhorar o policiamento da fronteira nacional.Desse modo,são necessário projetos pelo Governo Federal,com o apoio do DOF,que capacitem 100 agentes por trimestre para tal função.Ademais,cabe ao Ministério da Defesa angariar capital com a iniciativa privada para o SISFRON aumentar sua capacidade de monitoramento,da fronteira brasileira,em 75 % no prazo de 10 anos.Em suma, como afirma o pedagogo Paulo Freire,''mudar é difícil mas é possível.''