Materiais:
Enviada em: 21/04/2018

Equilíbrio de Poder   A partir do Tratado de Vestfália, noções de soberania e territorialidade definiram o equilíbrio de poder entre as nações. Nessa perspectiva, no Brasil, a Polícia Federal é responsável por assegurar os limites nacionais. Todavia, o supervisionamento é corrompido, o que se deve a fatores como: a negligência estatal e um diálogo internacional deficitário.  Em primeiro plano, a extensão territorial dificulta a fiscalização dos agentes federais. Consoante o Sisfran - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras - somente 4% das fronteiras nacionais são cobertas por vigilantes. Somado a isso, a verba ínfima destinada ao uso de tecnologias sofreu um decréscimo. Em 2014, o governo destinou duzentos e cinquenta e seis milhões de reais frente aos cento e oitenta e dois milhões em 2016. Diante disso, cabe uma postura mais ativa do Planalto a fim de proporcionar sensoriamento remoto e radares modernos com o intuito de um controle mais efetivo.      Sob outro aspecto, não há uma política eficaz acordada com os países vizinhos. Um exemplo é a legislação peruana, no que tange à exploração de madeireiras, mais flexível do que no Brasil. Entretanto, esse extrativismo predatório avança pelo território brasileiro. Outrossim, a Bolívia e a Colômbia são fornecedores de drogas para as comunidades tupiniquins com traficantes organizados. Nesse sentido, uma ação conjunta com esses governantes é basilar para controlar as fronteiras.       Visando a estabilidade da supremacia; portanto, urgem por melhorias na infraestrutura que auxilia os policias. Por meio de um planejamento orçamentário e diplomático, a segurança pública deve priorizar por ações investigativas e diretas e não com uma postura "kamikaze". Ademais, é notório debater, através de reuniões, com membros das nações vicinais, uma tomada de decisões mais rígida no combate as problemáticas existentes nas porções limítrofes.