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Enviada em: 17/04/2018

É indubitável que os problemas de saúde estão atrelados aos problemas de segurança pública. No Século XVIII foi concordado o Tratado de Idelfonso que traçou novas fronteiras ao Brasil e possibilitou políticas de migração. Destarte, no que tange aos tempos hodiernos, as polícias nacionais vivem o falho desafio de controlar uma extensa fronteira, o que é potencializado pelo desmatamento das terras amazônicas, pelo contrabando de drogas e a imigração de pessoas.     De inicio, cabe pontuar que a Floresta Amazônica, além de ser a maior região florestal do mundo, é uma fronteira natural entre os países. O projeto RADAMBRASIL, idealizado para mapear e fornecer imagens aéreas, é um importante componente fiscalizador das fronteiras do país, pois ajuda as polícias e o exército na mapeação de rotas de extrativismo. À vista disso, crimes, como o desmatamento, podem ser prevenidos, no entanto, a extensão continental e a falta de fiscalizadores se tornaram novos desafios a serem superados. Assim, é importante ratificar a comunhão entre as forças militares nacionais e os estudos geográficos como constituintes da segurança pública, o que, por conseguinte, devem ser rotineiramente investidos.     Além do mais, é fundamental salientar os problemas políticos, como o das drogas, como responsáveis da fragilidade das fronteiras. A crise política na Venezuela possibilitou o fluxo de milhares de emigrantes para o estado de Roraima, o que, juntamente à entrada de drogas vinda da Colômbia, são os principais problemas introduzidos por outros países. Desse modo, contextualizando à problemática, a evolução no combate à droga e fortalecimento de políticas internacionais podem mitigar os desafios fronteiriços. Sendo assim, é notório a importância de agentes preventivos, como a educação de base e o saneamento básico, como também de agentes remediadores, como o aumento de bases militares tangente às fronteiras,  para abrandar esse contratempo.     Fica evidente, portanto, que há a necessidade de controlar tanto a saída quanto a entrada de mercadorias e pessoas. Para tanto, é dever dos Estados que fazem fronteiras internacionais educar os cidadãos sobre os problemas do contrabando, de modo que palestras nos departamentos públicos, como as escolas e as prefeituras, sejam feitas com demonstração das leis criminais, a fim de coibir a compra e a venda desses produtos. Essa intervenção deve ser feita ao passo que as polícias e o Exército Nacional façam a função de vigiar as fronteiras com mais encarregados, de maneira que o trânsito de animais silvestres, drogas e madeiras sejam fixadas como crime internacional, com o intuito de punir veemente os infratores, uma vez que as penas leves e a alta lucratividade incitam a criminalidade e, consequentemente, a invasão de fronteiras