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Enviada em: 30/04/2018

No Brasil, os desafios da polícia de fronteira não devem ser vistos, hodiernamente, apenas como um mero problema de segurança pública, mas também como uma implicatura preventiva que apresenta razões inadmissíveis. Destarte, é mister compreender a necessidade em investimentos sociais preventivos e em equipamentos de inteligência para o uso das autoridades policias. Nesse sentido, é irrefutável que ocorra uma remodelação dos projetos educacionais e de segurança a fim de mitigar essa nociva situação.  Deve-se pontuar, de início, que questões de fundo precisam ser enfrentadas, principalmente no que concerne uma herança história marcada pela desigualdade social e concentração de renda, hoje, ainda presentes no Brasil. Desse modo, a discrepância entre pobres e ricos tornou-se um fator decisivo e que corrobora para a criminalidade e extrema pobreza. Em síntese, os ineficientes investimentos, sobretudo no âmbito educacional, têm contribuído não só para a formação de uma sociedade pouco crítica, mas também desacreditada na mudança e prosperidade de vida através dos estudos. Além disso, os programas sociais-preventivos- denotam extrema importância, uma vez que, por exemplo, todos os países europeus revelam taxas de encarceramento extremamente baixas por investirem nesses aspectos explanados.  Ademais, a grande extensão territorial brasileira é um dos problemas que dificultam a fiscalização fronteiriça do país, o que facilita o tráfico de drogas na região. Nesse contexto, a insuficiência policial e tecnológica são as maiores problemáticas para a segurança pública nacional, pois o sistema integrado de monitoramento de fronteiras (Sisfron) cobre apenas 4% da fronteira, e carece equipamentos de inteligência para os policiais, tais fatos, somados ainda a crise no sistema penitenciário brasileiro, têm elevado o número de facções ligadas ao tráfico de drogas, e consequentemente, aumentado o clamor populacional por mais homens nas fronteiras. Em verdade, uma reintegração dos guardas e a aposta na tecnologia são caminhos inebriantes para combater essa situação.  É necessário, portanto, que a Força Nacional de Segurança Pública trabalhe junto ao Grupo de Operações de Fronteiras com desígnio a uma maior integração das forças policiais internacionais, civis entre outras para uma maior cobertura das fronteiras brasileiras. Para tanto, o Governo Federal, por meio de investimentos financeiros, deve apostar nos equipamentos tecnológicos e adapta-lós para o uso no ambiente de selva. Outrossim, o Ministério da Educação mediante uma ampliação do conhecimento, deve oferecer uma educação de qualidade a todos. Por fim, o Ministério do Desenvolvimento Social, através dos programas preventivos, deve orientar melhor os indivíduos.