No Brasil, os desafios da polícia de fronteira não devem ser vistos, hodiernamente, apenas como um mero problema de segurança pública, mas também como uma implicatura preventiva que apresenta razões inadmissíveis. Destarte, é mister compreender a necessidade em investimentos sociais preventivos e em equipamentos de inteligência para o uso das autoridades policias. Nesse sentido, é irrefutável que ocorra uma remodelação dos projetos educacionais e de segurança a fim de mitigar essa nociva situação. Deve-se pontuar, de início, que questões de fundo precisam ser enfrentadas, principalmente no que concerne uma herança história marcada pela desigualdade social e concentração de renda, hoje, ainda presentes no Brasil. Desse modo, a discrepância entre pobres e ricos tornou-se um fator decisivo e que corrobora para a criminalidade e extrema pobreza. Em síntese, os ineficientes investimentos, sobretudo no âmbito educacional, têm contribuído não só para a formação de uma sociedade pouco crítica, mas também desacreditada na mudança e prosperidade de vida através dos estudos. Além disso, os programas sociais-preventivos- denotam extrema importância, uma vez que, por exemplo, todos os países europeus revelam taxas de encarceramento extremamente baixas por investirem nesses aspectos explanados. Ademais, a grande extensão territorial brasileira é um dos problemas que dificultam a fiscalização fronteiriça do país, o que facilita o tráfico de drogas na região. Nesse contexto, a insuficiência policial e tecnológica são as maiores problemáticas para a segurança pública nacional, pois o sistema integrado de monitoramento de fronteiras (Sisfron) cobre apenas 4% da fronteira, e carece equipamentos de inteligência para os policiais, tais fatos, somados ainda a crise no sistema penitenciário brasileiro, têm elevado o número de facções ligadas ao tráfico de drogas, e consequentemente, aumentado o clamor populacional por mais homens nas fronteiras. Em verdade, uma reintegração dos guardas e a aposta na tecnologia são caminhos inebriantes para combater essa situação. É necessário, portanto, que a Força Nacional de Segurança Pública trabalhe junto ao Grupo de Operações de Fronteiras com desígnio a uma maior integração das forças policiais internacionais, civis entre outras para uma maior cobertura das fronteiras brasileiras. Para tanto, o Governo Federal, por meio de investimentos financeiros, deve apostar nos equipamentos tecnológicos e adapta-lós para o uso no ambiente de selva. Outrossim, o Ministério da Educação mediante uma ampliação do conhecimento, deve oferecer uma educação de qualidade a todos. Por fim, o Ministério do Desenvolvimento Social, através dos programas preventivos, deve orientar melhor os indivíduos.