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Enviada em: 22/04/2018

Nos anos 90, o colombiano Pablo Escobar, se tornou um dos maiores narcotraficantes do mundo, contrabandeando drogas da Colômbia e Panamá para fronteiras norte americanas. Diante disso, o tráfico de drogas ilícitas ainda é uma prática habitual nas fronteiras brasileiras, uma vez que o uso de entorpecentes se expande cada vez mais no meio social, conduzindo à violência e ao crime organizado. De fato, o combate ao narcotráfico constitui uma atmosfera de pavor, vigorado na tolerância às drogas.    Nesse panorama, o intenso exercício do contrabando de armas e drogas ilícitas evidencia um fator significativo, a fronteira com países como a Colômbia e Bolívia, que são um dos maiores produtores de cocaína no mundo. Assim, o ingresso de entorpecentes é feito de diversas formas,seja a barco ou em aviões, dificultando a atividade de patrulhamento policial nessas áreas e a detenção dos traficantes. Pois, de acordo com a Politica Nacional Anti-Drogas, há no Brasil 30 núcleos de combate ao tráfico. No entanto, esse número é insuficiente, visto que as fronteiras possuem grande extensão territorial e necessitam de muitos efetivos policiais de monitoramento. Desse modo,coibir a passagem de drogas e armamentos, implica investir no serviço policial.     Ademais, além da grande extensão territorial, a crise financeira e os atrasos nos investimentos em projetos de segurança, configuram o revés do tráfico de drogas, pois cresce corriqueiramente o número de narcotraficantes nas fronteiras brasileiras, necessitando cada vez mais do uso tecnológico e de melhores equipamentos policiais para barrar a passagem de drogas. Dado que, o sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), afirma que os investimentos estão caindo, pois em 2014 foram 256 milhões e em 2015 foram 182 milhões. Logo, usufruir das tecnologias requer melhorar a segurança e a qualidade policial das fronteiras brasileiras.    Convém, portanto que medidas de combate ao tráfico de drogas sejam tomadas, no qual o Ministério da Defesa realize investimentos eficazes no patrulhamento policial das fronteiras, por meio da melhoria dos monitoramentos rodoviários e da aplicação de aeronaves no exercício de combate, a fim de que a cobertura das fronteiras seja mais completa. E que a Receita Federal disponibilize mais núcleos de combate ao tráfico nas regiões de comercialização e consumo, como na cracolândia, para que a criminalidade gerada pelo contrabando não se difunda em âmbito social, pois como afirma o escritor  e historiador Maquiavel  '' não há nada mais difícil ou perigoso do que tomar a frente na introdução de uma mudança '' .