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Enviada em: 18/04/2018

Fiscalizar a entrada e saída de pessoas e mercadorias em um país com 17.000 mil quilômetros de fronteira, como o Brasil, é uma tarefa árdua que requer o empenho de muitos policiais treinados. Neste cenário, a problemática principal é o intenso tráfico de drogas de países vizinhos para o território brasileiro, que aponta um grande mercado consumidor destas substâncias dentro do país e o número insuficiente de policiais que patrulham as alfândegas.  Colômbia, Peru e Paraguai são países que possuem intensa produção de drogas e os três fazem fronteira com o Brasil. Porém, a principal porta de entrada destas drogas é através do Paraguai pois apenas o Rio Paraná o separa do Brasil. Em uma reportagem feita pelo jornal da Record, diariamente traficantes tentam entrar com drogas através deste rio usando embarcações carregadas com maconha, e, apesar de muitas serem apreendidas graças ao trabalho de policias treinados, o rio Paraná possui pouco mais de 4.000 quilômetros de extensão, e ao comparar com toda fronteira a ser patrulhada se faz necessária a criação de ainda mais postos policiais para maior eficácia do trabalho.  Vale ressaltar, que a  compra de quaisquer mercadoria vinda do exterior requer mercado consumidor, e em razão de intensas investidas para a entrada de drogas no país é comprovado que o Brasil as consome e, com isso, estimula sua  produção e dificulta o trabalho dos policiais.  Consoante aos fatos previamente citados, a Polícia Federal deve requisitar mais verbas para a compra de melhores equipamentos que ajudem na captura destes traficantes, e para a contratação de mais policiais voltados a  a fiscalizar as fronteiras visando maior eficácia do trabalho. Aliado a isto, criar mais postos nas rodovias das cidades perto das fronteira, para melhor revista e controle do tráfico, além de implementar nestas cidades investigações afim de descobrir o destinatário das drogas.