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Enviada em: 18/04/2018

Brasil, conhecido pelo seu vasto campo territorial, possui mais de 16.800km de fronteira com 3 países dos quais, infelizmente, são os maiores vendedores de drogas ao país. Não se limitando apenas às drogas, essas áreas também são o principal caminho para o tráfico ilegal de armas. Dessa forma, torna-se evidente um reforço de atenção às fronteiras.   Em primeira análise, pode-se dizer que, a extensão de km da qual o Brasil faz fronteira seja o estopim para grandes impasses encontrados ao longo de todo o território brasileiro. Como os traficantes do Rio de Janeiro, que possuem fuzis e metralhadoras, armamento pesado que a princípio deveria pertencer somente ao exército brasileiro. O meio pelo qual esses traficantes obtém tal armamento é pelo ingresso nas fronteiras, vindo boa parte para o Rio, como já foi mostrando em uma reportágem do Jornal Nacional, em fevereiro de 2018.   Nesse contexto, as rodovias nem sempre são o único meio para transporte  de drogas e armas. Traficantes usam rotas alternativas, como estradas de barro, ou por entre a mata em razão da fuga da fiscalização policial. E apesar de o SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), ter sido criado em 2012, se mostra inceficiente. De acordo com a Defesa Aérea Naval, o investimento governamental no SISFRON caiu de 2016 para 2017, agravando o problema.   É notório, portanto, as dificuldades das quais a Polícia Rodoviária Federal  encontra para o combate ao tráfico nas fronteiras. Dessa forma, faz-se necessário o aumento de números de políciais federais, por meio de concurso público. E também, promover uma ação em conjunto com as polícias brasileira, boliviana, colombiana e venezuelana a pedido do Presidente da República do Brasil, para descobrir a fonte da produção de drogas, viabilizando assim um combate efetivo.