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Enviada em: 19/04/2018

O crime organizado relacionado ao tráfico de drogas está cada vez mais intenso no Brasil. Essas drogas são, em sua maioria, advindas dos países que fazem fronteira com o Centro-Oeste brasileiro, criando uma forte tensão entre os traficantes e os policiais nessa extensão. Além de serem insuficientes as forças armadas destinadas àquela área, a quantidade de entorpecentes que cruzam a fronteira é alarmante, aumentando o tráfico interno e a formação de facções.             Segundo a polícia federal, os maiores produtores de cocaína do mundo fazem fronteira com o Brasil, sendo direcionada para essa região um número maior de policiais. Apesar da atenção especial, a vulnerabilidade da região é significativa, visto que é um extenso território para pouco policiamento. Investimentos tecnológicos para o monitoramento da região têm diminuído ao longo dos anos, o que tem dificultado ainda mais o trabalho da polícia.       Em consequência da insuficiência de segurança, os pontos desprotegidos facilitam a entrada de drogas no Brasil. Com essa entrada, o tráfico dentro do país tende a aumentar, fortalecendo as facções organizadas nas grandes cidades e seu poder bélico, dificultando ainda mais o trabalho da polícia nos centros urbanos. Além disso, há o fortalecimento do vínculo entre as facções do Brasil e as do exterior.                Visando diminuir a tensão do tráfico nas fronteiras brasileiras, a PF e o exército devem trabalhar juntos, intensificando a vigilância na região através da convocação de mais seguranças, como especialistas em combate ao tráfico. Ademais, o governo deve ampliar o número de PM´s atuantes para diminuir o tráfico nas grandes cidades provenientes de sua ligação com o exterior, fazendo isso através do incentivo e capacitação de novos guardas.