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Enviada em: 19/04/2018

Os desafios da polícia de fronteira no Brasil é um fenômeno que sempre esteve presente na sociedade brasileira. Como no filme brasileiro Em Nome da Lei, estreado em 2016, pelo diretor Sérgio Rezende, o cineastra relatou as dificuldades reais de conter o tráfico transfronteiriço, ressaltando a fronteira com o Paraguai. Somado a isso, fora das telas de cinemas, os Agentes Federais tem enfrentado graves impasses para combater o contrabando, seja pela grande extensão territorial ou pelo baixo número de policiais disponibilizados a isso.          Em primeiro lugar, vale destacar que o principal desafio  está relacionado a grande extensão territorial, aliado ao baixo número de policiais, pois, o Brasil é o quinto maior país do mundo e em consequência disso, faz fronteiras com 10 nações em que estão inclusos: Paraguai, Colômbia e Bolívia. Esses três são os grandes produtores e exportadores de drogas e armas para os estados brasileiros. Como o policiamento nas fronteiras não é efetivo, a fiscalização fica sobrecarregada e perigosa para os poucos oficiais em serviço. Desse modo, a ação dos traficantes é facilitada abastecendo o crime organizado.             Ademais, ocorre uma má gestão do dinheiro público direcionado a essa questão, que deveria ser melhor empregado para a tecnologia. O uso de satélites, sensores, radares, drones e quaisquer outros instrumentos seria de suma importância, pois, em uma sala um pequeno número de agentes controlaria grandes faixas de terra. No entanto, as autoridades investem em programas que não foram devidamente planejados, e o resultado é o consumo da verba e a permanência dos problemas. Prova disto, são os gastos do exército no sistema Sisfron ( Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) que, em 2014 já havia gasto mais de 1,2 bilhões de reais, e sua ação não tinha sido bem sucedida como o esperado, segundo dados do jornal O Globo.              Neste ínterim, fica evidente o papel do Ministério de Segurança Pública em aumentar o número de oficiais, com a criação de postos de patrulhamento em pontos estratégicos da fronteira, com pequenas distâncias entre cada um, com o intuito de ornamentar as fiscalizações. Para concretizar essa ação, deve-se agir em conjunto com os países vizinhos, usando monitoramento nos dois lados da fronteira. Além disso, cabe ao governo Federal o aprimoramento das tecnologias disponibilizadas aos policiais para o supervisionamento das ações dos traficantes.