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Enviada em: 26/04/2018

Segundo o filósofo frânces Gilles Deleuze,para a sociedade ser disciplinada teria que haver maior controle sobre as mesmas,esse que pode ser realizado por câmeras ou pessoas.No entanto,a polícia de fronteira do Brasil,enfrenta desafios para proteger os limites os quais a separa de um controle eficiente.Nesse contexto,deve-se analisar como a falta de financiamento do Poder Público e o déficit de tecnologia empregado nos mesmos contribuem para essa problemática.                 É válido destacar que a morosidade acerca do repasse de verbas da esfera pública contribui para que esse cenário ocorra.De acordo com o general do exército Fernando Azevedo e Silva,470 milhões de reais não foram repassados para o projeto que auxilia no controle das fronteiras brasileiras.Esse fato gera uma grave consequência,toneladas de drogas adentram no país alimentando o crime e expandindo os índices de violência.               Outro aspecto a ser destacado é que a falta de investimento em tecnologia ligado a servições de inteligência dificulta as ações da polícia de fronteira.Isso ocorre,pois as fonteiras do Brasil são contornadas por rios e florestas,essa situação acaba exigindo a ação de outros meios de controle como câmeras e aviões,por exemplo.De acordo com o Sistema Integrado de Fronteiras,apenas 4% das fronteiras brasileiras são monitoradas,desse modo criminosos não sofrem resistência para ultrapassar os limites.                 Fica evidente,portanto,que profissionais que protegem a fronteira brasileiras enfrentam problemas diariamente para controlar as mesmas.Dessa forma,cabe ao Ministério da Defesa auxiliar a polícia de fronteira por meio de maiores investimentos em serviços de segurança e tecnologia que ofereçam maior controle a fim de desmanchar rotas de criminosos.Ademais,cabe Polícia Federal amparar a polícia de fronteira para que criminosos que já conseguiram adentrar no país sejam punidos.Somente assim pode-se atenuar a ação de transgressores e controlar as fonteiras como Gilles Deleuze defendia.