Materiais:
Enviada em: 23/04/2018

No Brasil, apesar de existirem há décadas órgãos de monitoramento de fronteiras no combate a delitos como o tráfico de drogas, as atuais instituições policiais enfrentam muitas dificuldades para realizar a fiscalização fronteiriça. Nesse contexto, é necessário que o Governo Federal faça investimentos orçamentários efetivos para ampliar os recursos tecnológicos das corporações vigilantes dos limites nacionais e criar soluções estratégicas de inteligência para opor-se a ações ilegais.       Com efeito, o maior obstáculo confrontado pela polícia são as grandes extensões das divisas do Brasil. Nesse sentido, uma opção para superar as deficiências do serviço de supervisão seria o aumento do número de agentes dessas regiões. Entretanto, essa pode ser uma medida inócua devido ao tamanho continental dos limites terrestres brasileiros e aos custos operacionais elevados. Em contrapartida, é mais eficiente utilizar o capital consumido em ações como a anterior e os atuais recursos humanos disponíveis em planos de intervenção formados por intermédio de informações obtidas pelo uso de dispositivos como satélites, aviões não-tripulados e radares para detectar traficantes, armas e drogas. Assim, aplicações financeiras em insumos tecnológicos reduziriam os desafios enfrentados pelos corpos de policiamento nas fronteiras e viabilizariam melhores resultados.        Sob outro aspecto, mesmo os Estados Unidos das Américas, que dispõem dos sistemas policiais mais bem equipados tecnologicamente para enfrentar o tráfico de entorpecentes de origem mexicana, têm as fronteiras permeáveis a narcóticos. Nesse tocante, o Brasil, para evitar falhas como as dos EUA, deve cria projetos estratégicos que envolvam todos os países adjacentes para combater o crime organizado. Essa parceria entre nações permitiria o compartilhamento de dados através de diferentes Estados, tais como a localização de plantações de matéria-prima para alucinógenos  e rotas de contrabando, e a atuação de forças nacionais brasileiras em território estrangeiro. Dessa forma, táticas de enfrentamento a atos ilícitos, baseados em tratados de cooperação internacional, ajudariam as entidades que garantem a segurança pública e minimizariam seus problemas nas áreas limítrofes.       Portanto, com o fito de melhorar a atuação da polícia de fronteira e reduzir seus problemas, o Governo Federal, por meio de investimentos orçamentários em recursos técnicos, deve guarnecer essas instituições de defesa com equipamentos, como: aviões não-tripulados, o acesso a um sistema de satélites, radares e scanners de raios x. Ademais, com o objetivo de promover excelentes efeitos para o trabalho dos seguranças de divisas e evitar gastos públicos desnecessários, o Estado brasileiro, através de acordos internacionais de colaboração, pode planejar com maior eficácia inteligentes subterfúgios de desestabilização de organizações criminosas.