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Enviada em: 20/04/2018

A manutenção da unidade territorial do Brasil, visando a conservação dos interesses comerciais, foi uma das premissas da elite agrária no período em que aconteceu a independência do país. Entretanto, quase 200 anos depois, os 17 mil quilômetros de fronteiras terrestre tornaram-se terreno fértil para o contrabando de várias mercadorias ilegais entre os países vizinhos, dentre eles armas e drogas, o que compromete a segurança e a saúde da população brasileira.    Em uma primeira análise, é importante destacar o impacto do tráfico de armas no aumento da criminalidade e da violência nas grandes comunidades habitacionais do Brasil. Isto é, a maioria dos armamentos em posse de grupos criminosos envolvidos em delitos nas favelas do Rio de Janeiro e São Paulo, assaltos em geral, roubos de cargas, bancos e carros fortes vem de países vizinhos como Argentina e Paraguai que, segundo o Jornal Nacional, é a principal rota de entrada de armas iligais que chegam ao Brasil. Em virtude disso e da dificuldade de controle devido a extensão territorial e a falta de agentes federais, além da omissão dos países vizinhos, o problema tende a persistir no Brasil.      Adjacente a isso e não menos importante, é fundamental ressaltar a questão do tráfico de drogas entre os países vizinhos e o Brasil. Em outras palavras, o Paraguai, que faz fronteira com um Estado brasileiro e que ostenta o título de maior produtor de maconha mundial é uns dos principais responsáveis por essa questão. De acordo com a Revista Época, os traficantes desse país estão cada vez mais ousados, ricos e criativos, o que permite que eles usem aviões tripulados e vários aparatos tecnológicos para realizar o tráfico e monitorar os policiais federais. Em virtude disso e da fragilidade dos policias de fronteira, o trafico, o consumo de drogas e o crime organizado sobrevive no país.     Como isso, fica claro a importância do controle e da fiscalização de mercadorias que atravessam as fronteiras brasileiras. Portanto, é dever de todos os Estados do Brasil que fazem fronteira com outros países latinos, em parceria com o Ministério de Segurança Pública e a Polícia Federal, concentrar recursos em setores que cuida do policiamento de rios e floretas que dividem os dois países para a aquisição de produtos tecnológicos que possam monitorar regiões suspeitas durante o dia e a noite e a formação de agentes devidamente equipados para a apreensão de armas e drogas que entram no país. Além do mais, é dever do Executivo buscar alianças militares com os países de origem desses produtos, como o Paraguai e Argentina, com o intuito de combater o problema antes da sua chegada às fronteiras nacionais.