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Enviada em: 21/04/2018

É notório que, a quantidade de drogas que entram no Brasil cresce de forma elevada, segundo o IBGE, visto que, sua porta de entrada são as fronteiras, aonde há um grande policiamento, porém, ainda não o suficiente para combater tal impasse. Nesse sentido, vale levar em consideração a falta de investimentos governamentais, para ajudar nas ações da Policia Federal.           Sabe-se que, o Brasil possui um vasto território, contendo uma imensa e complexa fronteira de 24.294 km, sendo 16.886 km terrestre e 7.408 km de costa marinha. Além disso, faz limite com os três maiores produtores de cocaína do mundo, segundo o diretor da Policia Federal, Oslain Campos Santana, o Peru, a Bolívia e a Colômbia. Por esse motivo, na teoria, o país deveria ter uma das fronteiras mais protegias do mundo, o que na prática não ocorre uma vez que, apenas 4% dos limites territoriais são monitorados por somente 13% do contingente da policia federal, metade do necessário, de acordo com o juiz Odilon Oliveira. Logo, é como se as portas estivessem escancaradas para a entrada de armas e drogas no território nacional brasileiro. Como consequência disso, há um aumento na criação de facções criminosas no país, já que, as rebeliões entre elas tratam-se de uma guerra aonde possui mais poder aquela que tem controle das rotas internacionais do trafico de drogas.          Convém ainda lembrar-se que, um dos fatores que dificulta a ação da Policia nas fronteiras é a falta de investimentos do Ministério Público em tecnologia como,drones,câmeras de vigilância, sensores de calor e de movimento, entre outros aparelhos tecnológicos que possam ser utilizados para aumentar o monitoramento da extensão da divisa nacional, facilitando a apreensão de criminosos e como conseguinte a diminuição da entrada de armas e drogas no Brasil.            Portanto para diminuir o problema a União deve trabalhar junto a Policia Federal, investindo em tecnologias que possam ser utilizadas a favor das operações policiais, auxiliando-os a prenderem os bandidos , além, de disponibilizar uma porcentagem maior de agentes federais nas fronteiras, afim de aumentar a segurança e proteger os limites do território nacional brasileiro.