Enviada em: 20/04/2018

O Brasil possuí aproximadamente 23 mil quilômetros de extensão em suas fronteiras e, a grande parte dessas áreas é coberta por rios, florestas e mares. Com isso, problematizando ainda mais a questão do policiamento das fronteiras brasileiras. O nosso estado compartilha uma grande extensão com os maiores produtores e distribuidores, sendo eles da Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai.   Em uma primeira análise, é válido observar que as quantidades de agentes policiais do país são insuficientes em relação ao contingente populacional que tentam, ilegalmente, entrar no Brasil. Essa é sem dúvida um dos principais desafios. De acordo com a Secretária Nacional, desde 2013 o número de agentes nas fronteiras aumentou de cinco para 30 e, ainda assim, é insuficiente para cobrir toda a extensão territorial.  Essas substâncias saem de seus países produtores e, ao chegar, são escondidos e distribuídos. Apesar de haver monitoramento nas divisas, o grande problema é a extensão dessas áreas comparadas a quantidade de policiais que estão disponíveis para esses serviços. Hoje são aproximadamente 30 núcleos de combate ao tráfico instalados, porém é um número insuficiente para os 17000 quilômetros de extensão em toda costa oeste do país.    Portanto, cabe ao Governo Federal, aliado ao Ministério da Defesa, aumentarem o número de agentes nas fronteiras em conjunto com outros meios de proteção das áreas. Tais ações podem ser realizadas por intermédio do aumento de vagas nos concursos públicos para policial federal e remanejamento de verbas para equipamentos de ponta, como barcos, visão noturna, aeronaves e carros para auxiliar no combate. Essas medidas têm por objetivo aumentar a proteção.