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Enviada em: 22/04/2018

É inegável que o combate ao tráfico de drogas é uma questão amplamente discutida no Brasil. As dificuldades enfrentadas pela polícia de fronteira, principalmente devido a extensa expansão desta, geram conflitos sobre a eficiência de sua atuação e a necessidade de um maior investimento em pessoal e tecnologia.          O Brasil contemporâneo enfrenta a tríplice fronteira com escoamento de drogas para distribuição interna e exportação, de forma que nossos 982 homens nas cinco bases de atuação, deixam muito a desejar, pois não conseguem cobrir o perímetro de forma eficiente.           Apesar de menor número e tecnologia menos desenvolvida que a dos traficantes, o uso de informações inteligentes muitas vezes levou apreensão de parte da droga traficada e prisão dos indivíduos envolvidos, mas em porcentagem pequena comparada as travessias bem sucedidas por parte dos traficantes.       O Investimento em projetos como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que deveria ter aumentado ao longo dos anos, mostrou uma queda de 74 milhões desde 2014. Enquanto o tráfico não for tratado como ameaça iminente à segurança nacional e medidas drásticas forem tomadas, os policiais de fronteira não conseguirão sobrepor as dificuldades enfrentadas atualmente em seu combate.           Assim sendo, propõe-se ao Estado um programa de investimento de verba fixa na luta contra o tráfico, já que a tecnologia de ponta é essencial para a cobertura da extensão territorial. Se tratando a questão como uma guerra ao tráfico, é justificável e necessário o remanejamento de indivíduos de outras seções da polícia e inclusive do exército para as regiões de fronteiras. Se faz necessário também uma política normativa mais rígida para os traficantes e usuários de drogas, independente de quantidade, de forma a desestimular essas práticas.