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Enviada em: 21/04/2018

Fronteiras conectadas        O Brasil é considerado o quinto maior país em extensão territorial do mundo e apresenta fronteiras com 10 dos 12 países da América do Sul.Desse modo, é o principal território utilizado na rota de exportação dos narcóticos para os europeus.Desta forma, faz-se necessária uma reavaliação diante do contrabando ilegal e das alianças entre organizações criminosas nacionais e internacionais para venda de entorpecentes.    Em 2012,um projeto conhecido como sistema integrado de monitoramento de fronteiras(SISFRON) foi inaugurado para ser uma grande arma contra a entrada de drogas no Brasil,mas,apesar do investimento governamental apenas 4% dos 16.866 quilômetros de divisas terrestres foram contemplados com a tecnologia de monitoramento.Além disso,o pouco número de policiais na área facilita com que os contrabandistas possam criar esquemas de fuga e falsas operações para distrair os agentes enquanto utilizam outro percurso para levar os produtos.    Nesse contexto,o território brasileiro se encontra dividido entre organizações criminosas que estão sob conflitos entre si para conseguir alianças com as facções colombianas e bolivianas em relação ao tráfico de cocaína e outros entorpecentes.Paralelamente,os principais massacres ocorridos em 2017 nos presídios brasileiros da região norte foram ocasionados entre o grupo do PCC e pela família do norte com motivações conectadas ao lucrativo domínio dos carteis de drogas na região.      Portanto,faz-se necessária uma operação conjunta entre o governo brasileiro e os governos vizinhos em relação a criação de projetos e investimentos que possam ser viáveis para a prisão e apreensão desses tipos de mercadorias ilegais para ambas partes.Além disso, o Estado precisa investir em aprimoramento tecnológico e contratar mais agentes para vigiar essa área,além de modernizar e investir no sistema penitenciário do país.Deve-se, também,criar esquemas conjuntos na polícia para desmanche das facções dominantes do tráfico no país.