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Enviada em: 22/04/2018

É indubitável que o Brasil um gigante de proporções continentais, sendo um dos 5 países com maior extensão territorial do mundo, suas fronteiras tem quase 17 mil quilômetros. Nesse contexto, há grandes dificuldades na defesa dessa, enfrentadas pela  polícia de fronteira, devido a insuficiência do contingente desses e o baixo investimento em tecnologia.   É primordial ressaltar, primeiramente, que o país tem um grande deficit do destacamento de agentes federais que monitoram a fronteira. Segundo à Secretária Nacional de Políticas Sobre Drogas, a atuação da polícia nas portas de entrada do Brasil aumentou nos últimos 3 anos. No entanto, os 30 núcleos hoje existentes para combater o contrabando é insuficiente para monitorar toda a fronteira. Dessa forma, diariamente, toneladas de drogas chegam ao país, além de outros itens,  vindos principalmente da Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai.    Paralelo a isso, existe um insatisfatório uso de tecnologia para auxiliar nesse imbróglio. Sem dúvidas, essa deve ser a principal aliada da policia de fronteira para enfrentar os seus desafios diários. Porém, segundo o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron), apenas 4% da divisa do Brasil faz uso de tecnologia no seu monitoramento, isso se da pela carência de investimentos governamentais. Dessarte, somado aos fatos supracitados isso agrava ainda mais as dificuldades que os agentes enfrentam.     Fica claro, portanto, a necessidade do governo sair da atual inercia, pois conforme a lei newtoniana, nada muda se uma força não atuar. Assim, o Governo Federal deve destinar ao Ministério da Justiça, maiores subsídios para que esse possa usar na implantação de tecnologia como, radares, sensores e satélites nas principais rotas de contrabando, além de ser usada pelos agentes em suas buscas. Dessa forma, a longo prazo, a grande fronteira nacional estará protegida.