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Enviada em: 22/04/2018

"Em um mundo onde existe uma riqueza de informação, existe frequentemente uma pobreza de atenção." A máxima do político Ken Mehlman ilustra o contexto hodierno brasileiro, no qual, apesar dos mecanismos de informações existentes, que revelam a busca pelo fim do tráfico de fronteiras, a criminalidade ainda se faz presente, em proporções cada vez maiores. Desse modo evidenciam-se as políticas públicas ineficientes, bem como as dificuldades do combate ao narcotráfico realizado por rios. Destarte, é imprescindível que o Estado reformule as medidas adotadas, através de programas, que estabeleçam parcerias com as policias dos países vizinhos, visando a contenção do delito.   A priori, a tecnologia a favor do tráfico mostra-se mais avançada do que a da polícia. Nessa perspectiva, a atenção dada ao segmento público pelo Governo é praticamente nula, por priorizar outras áreas sociais, colocando a segurança nacional em "segundo plano", a exemplo dos reduzidos núcleos de investigação voltados para o comércio de drogas realizados entre Brasil e Paraguai. Em face dessa conjuntura, tem-se traficantes cada vez mais armados e com aparelhos tecnológicos mais modernos, o que dificulta o trabalho dos órgãos de segurança, uma vez que se tem um reduzido policiamento nas fronteiras, mediante a grande extensão territorial do país.      A posteriori, a grande extensão dos rios fronteiriços é ainda um agravante da situação. Haja vista que o patrulhamento por meio fluvial é bem reduzido mediante a grandiosidade da área de vigilância e a falta de correlação no policiamento entre os países, como Brasil e Paraguai, favorece os criminosos. Em decorrência disso, observa-se uma impunidade dos delinquentes, uma vez que ao serem abordados pelos agentes brasileiros alguns conseguem cruzar a fronteira do país, não podendo mais serem subordinados as leis brasileiras, ou quaisquer meios de repressão ao narcotráfico.   Dado o exposto, fica evidente a iminência em cessar a problemática. Assim sendo, o Estado deve assegurar a melhoria das políticas públicas relacionadas a segurança, por intermédio de parceria com empresas privadas, criando acordos para a promoção de uma maior fiscalização e modernização dos meios de vigilância, além de estimular uma maior atuação pela guarda de fronteira, com o objetivo de erradicar o comércio de drogas e armas. Paralelamente, o Ministério da Segurança, em parceria com os órgãos de defesa dos países com os quais o Brasil faz fronteira, podem desenvolver ações que levem uma maior apreensão de artefatos criminosos, por meio de campanhas governamentais contínuas, mobilizações, que promovam uma maior efetividade nas investigações, com o fito de atingir o bem-estar coletivo.