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Enviada em: 21/04/2018

No século XVI, período marcado pela colonização do Brasil, a Coroa Portuguesa enfrentou dificuldades para ocupar e proteger as novas terras do saqueamento e invasões de países estrangeiros. Esse fato torna-se relevante devido aos contratempos encontrados pelo Estado, hodiernamente, para garantir o pleno controle de suas fronteiras. Tendo em vista esse fenômeno socioeconômico e os empecilhos que ele representa, é salutar o debate acerca dos desafios enfrentados pela policia de fronteira no Brasil.                   Essa questão, tem como principal causa a vasta extensão do território nacional, que  segundo a ONU, estabelece divisa com os principais países produtores de drogas no mundo. Essa adversidade, associada à falta de investimento da União em tecnologias e novos cursos de formação para policiais de fronteira, resulta em uma fiscalização limitada, agravando vários problemas internos de segurança pública, como o tráfico de drogas.                       Além disso,  a ausência de uma comunicação efetiva entre os países da América do Sul, no combate aos diversos crimes de fronteira, faz com que os agentes brasileiros fiquem sobrecarregados, devido à falta de fiscalização por parte dos países vizinhos. Com isso, uma tentativa de aumentar a integração territorial dessas áreas com o governo central foi abordada no projeto SIFRON, no qual o principal objetivo é aumentar a fiscalização e patrulhamento dessas faixas territoriais, entretanto, os recursos liberados para este ainda são baixos e sua conclusão tem sido adiada na prática.                         Haja vista essa problemática é necessário que o Ministério das Relações Exteriores e o da Segurança Pública sejam efetivos em suas posições. O Ministério das Relações Exteriores, por meio de tratados internacionais com os países fronteiriços, que visem aumentar a complementação da fiscalização  para uma vigilância mais eficiente e o Ministério da Segurança Pública por meio de projetos, que visem colaborar com a abertura de novos concursos e solicitar mais investimentos, formando assim mais oficiais e investindo em mais tecnologias. Para que assim, a plena inspeção da fronteira seja uma realidade nas próximas décadas.