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Enviada em: 22/04/2018

O combate ao tráfico de drogas acontece frequentemente nas fronteiras do Brasil. Entretanto, a grande extensão territorial e a falta de investimentos nos sistemas de segurança do país não possibilitam que a polícia de fronteira impeça a entrada de produtos ilícitos no país. Nesse contexto, não há dúvidas de que a proteção da fronteira é um desafio, o qual ocorre devido à expansão do território no período colonial e também ao desinteresse do Estado em resolver esse impasse.     Em primeiro plano, a vasta extensão continental das regiões de fronteira somam-se um total de 16.866 km, segundo o site O globo. Essa situação favorece os traficantes, uma vez que eles podem escolher diversos locais diferentes para o escoamento da droga. Outro desafio encontrado é quantidade reduzida de efetivo nessas áreas, já que há pouco investimento por parte do governo. Em razão dessa afirmação, vale citar um dado coletado  pelo site Correio braziliense, no qual, em 3 anos, 4,3 bilhões de reais em investimentos de tecnologia foram cortados.    Ademais, convém frisar que o Governo tenta de maneira incessante promover mecanismos favoráveis no que tange, o policiamento constante nas fronteiras brasileiras. À vista disso, tal comportamento é explicado através do pensamento filosófico de Thomas Hobbes, que evidenciava o Estado como instituição fundamental para regular as relações humanas, no intuito de impedir que o homem exorte buscar de seus desejos. Diante disso, percebe-se que apesar do pensamento hobbesiano está análogo a realidade brasileira quando se trata de políticas contra as drogas e contrabando, tais medidas vêm acarretando problemáticas, não conseguindo abranger toda a extensão territorial fronteiriça o que dificulta a satisfatoriedade dos parâmetros estatais.    Logo, medidas são necessárias para atenuar as objeções. Por conseguinte, é imprescindível que o aparato institucional do Estado seja expansivo de maneira recorrente. Dessa forma, o Poder Legislativo correlacionado ao Poder Judiciário, devem promover uma reavaliação conjunta das leis já previstas no código penal, acerca do controle de aprisionamento nas fronteiras brasileiras e fomentar com isso o aumento no número de policiais federais nas localidades de maiores incidências no tráfico de drogas, com a intenção de aumentar o número de prisões dos transgressores. Além disso, é essencial que o Poder Executivo juntamente ao Governo Federal propiciem a criação de polos fronteiriços interligados com outros países próximos ao Brasil, no intuito de uma comunicação mais ativa do Estado acerca das localidades que têm maior incidência de fabricação e venda de produtos ilegais e drogas, para que o que foi instituído na Constituição seja de certa forma colocado em prática expansivamente.