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Enviada em: 22/04/2018

De acordo com Nelson Mandela, ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que melhore e respeite a liberdade dos outros. Todavia, o Brasil não se vê livre das amarras de uma sociedade autocrática. Isso se dá pelo intenso fluxo de narcóticos pelas fronteiras do país, as quais se têm mostrado ineficientes. Fator que dificulta a promoção da segurança entre os brasileiros.    É essencial pontuar, de início, que os desafios encontrados pela polícia brasileira de fronteira se baseiam na extensão territorial, pois atinge grandes proporções longitudinalmente, são quase 17.000 km de fronteira terrestre. Ademais, o cenário é intensificado pelo escasso armamento, se comparado com a demanda. É recorrente, em confrontos entre policiais e contrabandistas, estes possuírem munições mais letais. Aliado a isso, também é possível apontar a falta de policiais. Fatores que convergem para um sistema falho brasileiro.    É relevante ressaltar, além disso, que o Brasil faz fronteira com países relevantes no trafico de entorpecentes, como Bolívia, Colômbia e Paraguai. A falta de parcerias, em relação ao combate de drogas, dificulta a ação policial brasileira. O rio Paraná separa o Brasil do Paraguai, se for avistado cargas de drogas atravessando o rio, no entanto estiverem na parte paraguaia, as bases brasileiras não podem intervir. À vista disso, ambos os países saem prejudicados, pois o produto continua em circulação.    Torna-se evidente, portanto, que a população brasileira não tem desfrutado dos preceitos deixados por Mandela. Destarte, para reverter tal situação, compete ao Estado investir na segurança e vigilância das fronteiras, aumentando o número de profissionais através de mais concursos públicos. Serviço que pode ser intensificado com o advento de tecnologias, como sensores e armamento mais evoluído. Tais ações têm a finalidade de sanar os entraves encontrados e melhorar a condição de vida da população.