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Enviada em: 22/04/2018

Problemas com tráfico e inserções ilícitas são uma realidade brasileira. De forma cada vez mais acentuada, a entrada de produtos contrabandeados nos limites do país é analisada, mostrando a fragilidade da segurança nas fronteiras brasileiras. Entretanto, mesmo com tal estrutura defeituosa, a existência de uma policia de fronteira torna-se um agravante para a situação, devido aos constantes conflitos entre os mesmos e os traficantes, que possuem maior preparação bélica, sendo preciso uma intervenção para evitar maiores danos ao país.   Sendo a muralha de Adriano uma fortificação em pedra criada por tal imperador, no ano 122, para defender o império romano na Bretanha de tribos bárbaras, analogicamente, as fronteiras seriam extensos filtros de defesa de um país para selecionar o que deve ter entrada permitida. Todavia, há uma crescente presença evidente de produtos contrabandeados, em grande parte drogas ilícitas, que adentram o país para o tráfico dos mesmos, - o que mostra que há uma falta de investimento e qualificação tanto de profissionais, quanto de armamento - sendo possível observar tais entraves desvelados com a discrepância em relação aos criminosos, que tem excedente de capital para financiá-los, permitindo assim o uso de um armamento de alto nível.    Além disso, com tais problemas sendo os causadores de instabilidade social, diversos cidadãos de outros países limítrofes buscam melhores condições para encontrarem um local consideravelmente distante de conflitos fronteiriços. Devido a isso, a entrada de imigrantes refugiados cresce em um número alarmante, com o benefício brasileiro concedido pela Lei da Migração, que garante direitos para os mesmos. Por conta disso, é necessária uma ação conjunta para reconfigurar as estratégias utilizadas na segurança das fronteiras, para aumentar o nível de controle e de investimento nos locais.    Analisando tais aspectos, destarte, é preciso que o governo, através do Ministério de Relações Exteriores, lancem propostas ou pleitos com países vizinhos para selarem acordos sobre as atitudes que devem ser tomadas sobre o tráfico advindo do país em questão, para efetivar da melhor maneira possível uma resposta ao índice de contrabando no país. Além disso, é necessário que o mesmo agente, através do Ministério da Defesa, aja com a implantação do projeto de Policiamento Especializado na Fronteira (PEFRON) em todos os países que possuem limites com outros, para que haja um aperfeiçoamento do tratamento à segurança, e é necessário em conjunto uma melhoria do arsenal de tal polícia, através de investimentos, para que assim seja possível uma diminuição no número de desafios que são postos aos cidadãos e aos fiscalizadores da segurança.