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Enviada em: 23/04/2018

Eram 4:30 da manhã, os policiais estavam realizando uma perseguição contra os traficantes na mata. Um carro é apreendido, o outro escapa. Essa é uma cena comum para os agentes de segurança que fiscalizam as fronteiras brasileiras, os quais enfrentam violências dos criminosos diariamente. Faz-se necessário, assim, uma abordagem de dois aspectos que desafiam o combate ao crime.   O Brasil, por ser um país com vasta dimensão territorial, se torna uma alvo de fácil acesso para o transporte narcotráfico. Assim, as ações dos policiais, como a patrulha pelo rio, apesar de serem competentes, não possuem muita funcinabilidade por serem veículos lentos. Rondas realizadas no ar, com auxílio de helicópteros, são produtivas, eficiente e caras, por isso são menos utilizadas em casos de buscas rotineiras. Outra dificuldade encontrada é a presença de mata ao redor das fronteiras, essas contribuem com as rotas de fuga e criação de esconderijos pelos transgressores.    O artigo 144 da Constituição Federal, quando fala de segurança pública, diz que ela "é dever do Estado e responsabilidade de todos". Porém, os aparelhos estatais que possuem papel primordial não contemplam as necessidades da segurança do país. No âmbito econômico, a falta de recursos coopera na situação precária dos vigilantes. O baixo número de policiais e o mal remuneramento deles pelo trabalho de risco de vida evidenciam a carência dos orçamentos pelo Governo.    Fica evidente, portanto, que há várias barreiras em relação ao enfrentamento de travessias dos materiais ilegais para o território brasileiro. Nesse sentindo, é viável que o Governo realize uma aliança com os países vizinhos, diminuindo a área de atuação dos criminosos nos dois lados da fronteira, com isso, diminuindo a ação dos malfeitores. O Ministério de Segurança necessita desenvolver tecnologias para localizar os infratores e, para tanto, é preciso que hajam políticas de investimento financeiro capacitando estas atividades progressivas em prol de abordagens mais precisas e rápidas. Apenas dessa forma aquela cena deixará de ser rotineira e se tornará casos particulares.