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Enviada em: 30/04/2018

Quando o assunto é policiamento, geralmente surge a imagem do que vai às ruas e  lida com os problemas urbanos. Contudo, muitas vezes são esquecidos os que trabalham na fronteira do Brasil com outros países, que são indispensáveis. Nesse contexto, visto que o território faz divisa com outros dez países e essa área da segurança possui péssimos investimentos, cabe analisar melhor os desafios enfrentados por eles.         Primeiramente, vale apontar que a extensão do limite territorial do país é enorme. Entretanto, dados do senado afirmam que apenas 982 policiais são responsáveis por cuidar das fronteiras brasileiras. Consequentemente, o jornal ''O Globo'' confirma que apenas 4% dessas áreas estão sobre os cuidados desses profissionais, deixando uma abertura maior para atividades ilegais ocorrerem, transmitidas de um país para o outro.     Outrossim, quando entram em ação, esses oficiais correm extremo perigo, com risco de vida. Nessa concepção, trocas de tiros e perseguições são constantes, seja em navios, helicópteros ou em rodovias, o que é intensificado à noite. Nessa parte do dia, ao seguir os criminosos, policiais são normalmente levados a plantações sem luz ou com iluminação fraca, as quais funcionam não só para despistar os policiais, como também para usar armadilhas.          Portanto, fica evidente a importância de reversão desse quadro. Nesse sentido, devem ser abertas mais vagas nas provas para ocupar esse cargo imprescindível. Além disso, o poder legislativo precisa criar leis que tornem obrigatória a iluminação e sinalização nas plantações, de modo que facilite o trabalho desses agentes. Dessa maneira, será viável as fronteiras deixarem de ser um lugar de desafios.