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Enviada em: 23/04/2018

Em junho de 2011, o Governo Federal lançou o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), destinado a reforçar a presença do Estado nas regiões de divisa com dez países vizinhos. Entretanto, a medida mostrou-se insuficiente, visto que, segundo o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o projeto não alcança de 96% da fronteira nacional. Sendo assim, sabendo que as fronteiras são uma grande oportunidade para o tráfico, vale destacar os fatores que fazem da segurança de fronteiras permanecer como um desafio.         Antes de tudo, é importante ressaltar que as fronteiras precisam ser tratadas como áreas estratégicas, voltadas à preservação do nacionalismo e a segurança nacional. Entretanto, o cenário comum as áreas de fronteiras são de instabilidade no que se refere à segurança. Prova disso é que, segundo estudos realizados pelo Ministério de Integração Social, foi comprovado que concluiu-se que, o governo federal dispensa pouca atenção a faixa de fronteira e quando o faz, não atende as necessidades locais.         Além disso, a falta de pessoal, combinada com o posicionamento geográfico da faixa de fronteira, abundância de estradas vicinais, pouca densidade demográfica, falta de políticas públicas, distanciamento dos centros políticos, aproximação intercultural e complexidade legal, formam o conjunto de fatores que fazem a região de fronteira uma zona fértil à criminalidade.         Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver a problemática. Para isso, o Governo deve agir, à curto prazo, em investimentos para contratar mais policiais e construir bases de vigia ao longo das fronteiras, respeitando as especificidades de cada local, a fim de que o tráfico seja reduzido. À longo prazo, o Governo deve criar cursos especializados, dentro do órgão da Polícia Federal para lidar com a segurança de fronteiras, visando o aumento da visibilidade deste importante ramo da segurança.