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Enviada em: 29/04/2018

Ações eficazes na fronteiras   Na conjuntura da sociedade atual, observa-se que um dos maiores problemas de interesse publico é o comércio, exacerbado, de drogas ilícitas. Sendo o Brasil um país que faz fronteira com os maiores produtores de cocaína do mundo – como Colômbia e Bolívia–, fatores como, o baixo número de policiais na fronteira, a pouca tecnologia e a ausência de políticas publicas, catalisam essa chaga social.   Nesse sentido, o comandante da PF (Polícia Federal), Oslain Campos Santana, disse que o número de policiais torna-se insuficiente com relação a demanda territorial. Esta declaração do comandante é comprovada mediante aos, mais de, 16.000km de fronteira terrestres e 7.000km de costa marítima, sendo que existem, somente, 980 policiais. Tornando a ação dos agentes insuficiente contra o narcotráfico – tráfico internacional de substâncias ilegais, como a cocaína por exemplo sendo a Colômbia o país responsável por 75% da produção de cocaína mundial.   Soma-se a isso, a baixa tecnologia com que os federais trabalham. A demanda exige que haja radares, sensores, satélites e outros instrumentos de monitoramento e transmissão de dados da mais alta tecnologia, contudo, a ausência desses materiais faz com que a cobertura da fronteira seja pífia. Prova disso é que o projeto Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), só cobre 660 quilômetros, cerca de 4% das fronteiras nacionais.   Aliado a esses fatores, existe também a lentidão com que os projetos da PF se desenvolvem. Como, a integração com outras forças de segurança, brasileiras e dos países vizinhos; a criação de bases na fronteira dotadas de transporte aéreo; o projeto Perfil Químico das Drogas, para identificar a fonte produtora de cada lote de droga apreendido, dentre outros. O detrimento orçamental, desde 2014, faz com que tais projetos andem a passos lentos e não sejam de fato executados.   Portanto, medidas tornam-se necessárias para resolver o impasse. É preciso que o Governo brasileiro aumente a quantidade de policiais nas fronteiras por meio da abertura de concursos público. O MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), poderia aumentar os investimentos tecnológicos para ampliar, de forma eficaz, o controle da fronteira e melhorar os instrumentos de uso da PF. O poder Executivo poderia agilizar os projetos de combate ao narcotráfico e efetivá-los. Dessa forma, caminharemos para dias melhores.