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Enviada em: 23/04/2018

Segurança, ainda que tardia   A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas - prevê que a segurança é direito de todos. A falta de segurança nas fronteiras do Brasil é um problema que, infelizmente, tem cerceado essa garantia de uma vida tranquila dos cidadãos. É necessário que o Governo, juntamente com as autoridades competentes, solucione, de forma vigorosa, esse imbróglio na segurança pública.   Em primeiro plano, é relevante ser dito que o Brasil possui mais de quinze mil quilômetros que fazem fronteira com outros países, dentre eles Colômbia, Bolívia, e Paraguai, mundialmente conhecidos por serem produtores de drogas, além de exportadores de armas. Por ter esta vizinhança perigosa, com tanto potencial para o narcotráfico e para o contrabando de armas, a segurança brasileira deve ser reforçada.   De outra parte, através de um levantamento feito pelo UOL, com base no Siga Brasil, noticiou-se que o projeto que o Exército concebeu para defender a fronteira do país e ajudar a combater crimes, sofreu um corte, no ano passado, de metade das verbas. Sem a destinação destes recursos à segurança nas fronteiras, estas ficam ainda mais porosas à entrada de armas e drogas, gerando, diretamente, violência, caos e problemas econômicos.    Urge, portanto, que a segurança e a qualidade de vida proposta pela Declaração dos Direitos Humanos seja assegurada pelo Governo. Para tanto, é de máxima importância que mais verbas sejam destinadas à este fim. Os carros de luxo, os imóveis e os demais bens fruto das atividades ilícitas de traficantes, por exemplo, devem ser colocados, com urgência, pelo Governo, à leilão, sendo uma das formas de arrecadação destas verbas. Ademais, novos profissionais devem ser contratados, através de concurso público, para que os postos de fiscalização se multipliquem ao longo das fronteiras, e a segurança, logo mais, seja conquistada.