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Enviada em: 23/04/2018

Fiscalizar é fundamental para proteger      Estimulado pela vasta amplitude de suas fonteiras e associado aos baixos índices de fiscalização, o Brasil têm-se tornado destino frequente para o tráfico de drogas e armas internacional.        O maior país em extensão territorial da America Latina têm sofrido consequências com a recessão econômica que o abalou nos últimos anos. Concomitantemente à crise financeira, surtos recentes de violência em regiões metropolitanas podem ser fatores estimulantes para a entrada ilegal de produtos, principalmente os advindos de países próximos.       De acordo com o jornal Estadão, a falta de recursos destinados às Forças Armadas interrompeu a implementação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). O objetivo de tal projeto é reforçar a fiscalização nos mais de 16 mil quilômetros de fronteira. Contudo, sua conclusão prevista para o ano 2022 foi adiada para 2040.      Não obstante, os obstáculos para o controle da entrada ilegal de produtos e armas, bem como de drogas ilícitas, não se retém tão somente á fatores financeiros, econômicos e sociais. Os cursos fluviais no Brasil são altamente vascularizados e abundantes. E, se por um lado promove a produção de energia, por outro dificulta o controle policial em regiões onde tais cursos se estendem a nações vizinhas.       Faz-se necessário a implementação de tecnologias, como a de drones com câmeras de longo alcance e visão noturna, por meio de repasses de recursos dos Governos Federal e Estadual aos órgãos fiscalizatórios nacionais responsáveis pelo controle das fronteiras. De modo que torne mais fácil a identificação de movimentações suspeitas e subsequente abordagem para averiguação.         Destarte, controlar os limites territoriais do Brasil não somente ratifica a soberania nacional, mas também cumpre (em parte) com um dos seus princípios constitucionais e direito de seus cidadãos: o da segurança pública.