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Enviada em: 30/04/2018

Desde a época da escravidão legal no Brasil, haviam os responsáveis por "manter as coisas em ordem", conhecidos por capitães do mato. Hoje, tem-se a polícia como realizadora desta tarefa. E como no filme Star Wars era necessário proteger a sede da República das invasões do Império, também a polícia precisa controlar a entrada de drogas vindas dos países vizinhos do Brasil. Porém, nota-se que há falhas neste serviço.        Um dos principais fatores contribuintes para o mau funcionamento é a pouca disponibilidade de agentes para a atuação, já que é uma grande extensão a ser vigiada. São 16.886 Km terrestres e 7.408 Km de fronteira marítima para apenas 982 fiscais. E faz-se necessário não só o aumento do número de policiais nas fronteiras, mas também uma divisão eficiente, pois deve haver maior concentração deles em áreas de maiores ocorrências, como a na "Ponte Internacional da Amizade", no Paraguai.        Além do mais, os traficantes costumam entrar no meio de plantações para fugir, e se dividem para dificultar sua captura. Costumam agir de madrugada, e por não haver iluminação, conseguem se esconder facilmente. Percebe-se também, a carência de tecnologias para auxiliá-los, tais como sensores, radares, equipamentos para monitoramento e transmissão de dados. Com isso, os profissionais poderão detectá-los e, mantendo contato entre si, conseguem agir coletivamente: todos em prol de um mesmo objetivo, diminuindo as chances de fuga dos criminosos.       Portanto, é mister que o Governo Federal tenha parte do dinheiro sendo investido na Polícia Federal, que faça uma avaliação e envie a quantidade necessária de policiais às fronteiras do país. Nestes investimentos devem estar incluídos não só os profissionais, mas também equipamentos que irão auxiliá-los na identificação e apreensão dos traficantes. Assim, com uma quantidade significante de agentes, que agindo com estratégia e contando com os veículos ideais, somado à contribuição das tecnologias e dispositivos, o Brasil poderá ter um avanço em relação ao decréscimo do problema apresentado.