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Enviada em: 30/04/2018

A intensa vigília e o combate ao tráfico nas fronteiras entre Estados Unidos e México, é bastante explorado na série de televisão Breaking Bad, que ilustra tanto a visão policial, quanto a rotina dos criminosos para a exportação de substâncias. Tal cenário se aplica também ao Brasil atual e suas divisas com outros países. Apesar de não possuir uma margem tão grande em extensão, como os estadunidenses, os agentes nacionais enfrentam diversos obstáculos na guerra contra as drogas. Em primeira análise, é interessante comentar sobre o impacto da tecnologia no controle por parte da polícia. Visto que, o projeto Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) implantado em 2012 ainda não cobre toda a quilometragem da extensão brasileira, nota-se a formação de um fator agravante para a situação. Pois torna-se impossível que, sem inovações técnicas, os poucos responsáveis pela segurança das divisas consigam exercer seu trabalho com êxito. Além disso, o aperfeiçoamento dos métodos utilizados para a distribuição de produtos ilícitos aumenta muito mais rápido em relação aos meios de combate. Esse aspecto configura uma constante desvantagem da polícia na repressão as drogas. Já que, além da falta de tecnologia básica, cria-se um déficit maior ainda cada vez que se faz necessário atualizar a maneira de proteção e busca nas fronteiras. Sendo assim, fica evidente que sempre haverá dificuldades de controle em divisas entre países, especificamente no caso do Brasil. Porém com preparo e investimento, a problemática tende a diminuir, até quem sabe um dia, não existir mais. Para isso, um intenso treinamento policial deveria ser imposto pelo governo. Além de aumentar a quantidade de agentes atuantes, melhoraria-se seu desempenho ao expô-los à diversas situações simuladas. É importante também que os investimentos nessa área aumentem, integrando assim, a capacidade e os recursos necessários para o fim desta batalha.