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Enviada em: 27/04/2018

No contexto do período regencial, o regente Diogo Feijó criou a Guarda Nacional, uma força militar para garantir a segurança nacional e pública do Brasil. Na conjuntura contemporânea, a segurança do país está comprometida, visto que a polícia enfrenta desafios relacionados à extensão da fronteira terrestre do Brasil e à precariedade de recursos para auxiliar a tarefa de proteção territorial.    É elementar que se leve em consideração que, segundo o diretor de combate ao crime organizado da polícia federal (PF), o Brasil faz fronteira com os três maiores produtores de cocaína do mundo: Colômbia, Peru e Bolívia, além de outros produtores de maconha. Desse modo, diariamente, os policiais enfrentam traficantes que tentam permear o país e, muitas vezes, conseguem. Entre os fatores que mais influenciam o sucesso dos contrabandistas, pode-se citar a extensão da fronteira terrestre brasileira que é de, aproximadamente 17.000 quilômetros, ademais, o efetivo da PF é de apenas 982 policiais.             Também é necessário reconhecer que não existem recursos suficientes para auxiliar o trabalho dos policiais. Conforme uma reportagem exclusiva do Jornal da Record, até a iluminação dessas áreas é precária. Isso está associado com a interrupção de recursos para implementar o Sisfran (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), um projeto que visa integrar recursos tecnológicos, como sistemas de vigilância e monitoramento, tecnologia da informação e guerra eletrônica.              Diante dessa problemática, constata-se que é necessário que haja uma integração entre as forças de segurança brasileira e dos países vizinhos, para que sejam elaboradas estratégias para identificação dos transportadores. Além disso, é imprescindível que haja maior investimento Estatal para que se obtenha uma segurança pública competente, com policiais bem preparados e motivados, além de oferecer para eles equipamentos adequados. E, assim, lembrar-se que um filho da Pátria amada não foge à luta.