Materiais:
Enviada em: 29/04/2018

A Fronteira e seus dilemas       No contexto do século XXI, torna-se imprescindível a busca por meios de fiscalização das fronteiras do Brasil, principalmente no que tange o combate ao narcotráfico e entrada de imigrantes ilegais, entretanto, devido ao reduzido contingente de patrulha e elevado limite fronteiriço, o País vem apresentando dificuldades para controle de suas divisas. Dado o exposto, busca-se maneiras de aumentar a área de vigilância existente e a criação de um contingente especifico subordinado a União responsável por vigiar  as áreas limítrofes do Estado.       A priori, é importante destacar o tamanho da fronteira brasileira, que consiste em cerca de 24294 quilômetros e o reduzido número de oficiais responsáveis por vigia-la, dividindo-se em 31 postos ao redor do Brasil. Além disso, o Brasil se configura com um aspecto geográfico e climático vasto, dificultado turnos regulares de vigia e instalações de aparelhos de monitoramento.       Ademais, é valido ressaltar que no Brasil não existe uma força tarefa específica para o vigio de suas bordas. Mesmo com uma aprovação do Governo Federal para uma polícia de fronteira, o projeto ainda não foi posto em prática. Para Hobbes, a prática da soberania se dá através da presença do Estado em todas as esferas sociais, assim, é imprescindível a organização dessa força-tarefa, mostrando a presença do Estado nessas áreas fronteiriças.         Dado o exposto, pode-se concluir que, para a solução dos problemas abordados é necessário por parte do Governo Federal um incremento no orçamento para fiscalização de fronteiras, a fim de aumentar o contingente de oficiais e aparelhos de monitoramento, cabe a ele também, a agilização do processo de criação da Polícia de Fronteira, que se encarregaria exclusivamente ao processo de supervisão das bordas brasileiros, criando assim um País cada vez mais seguro quanto a entrada de produtos ilegais em seu território.