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Enviada em: 28/04/2018

No Brasil o narcotráfico configura-se como um dos grandes desafios para a segurança pública, logo, uma vez que ele é alimentado pelas armas e drogas vindas das fronteiras do país, fica claro que esses limites necessitam de uma maior vigilância. Para isso, o Estado deve subverter os problemas causados pela falta de recursos financeiros e pela extenção dessas fronteiras.    Nesse contexto, os limites entre o Brasil e os outros países latinos ultrapassa dezesseis mil quilômetros e conta com pouquissíma vigilância. Visto que, a fronteira entre os Estados Unidos e México, por exemplo, em que é fortemente vigiada e tem extensão cinco vezes menor que a brasileira, ainda tem problemas com drogas e armas, é perceptível o quanto o governo brasileiro é omisso em relação a esse tipo de problemática. Lembrando-se, ainda, dos conflitos sanguinários ocorridos pelo controle da rota do tráfico entre facções nas penitenciárias nortenhas, em 2017.     Ademais, é necessário relacionar a falta de verbas com a atual crise financeira enfrentada pelo Brasil. Uma vez que já foi criado um Sistema integrado de monitoramento de fronteira, o Sisfrom, o Estado ainda não conseguiu expandir essa iniciativa além dos 4% da fronteira onde foi instalado o projeto piloto, sendo isso resultado do decréscimo dos investimentos destinado ao policiamento, segundo a Secretaria de Segurança Pública.   Portanto, são necessárias medidas para transpor os problemas causados pela pouca verba e pela grande territorialidade fronteira. Para isso, os Ministérios da fazenda e da segurança devem estipular e tornar legal uma emenda que determine a porcentagem dos impostos que deve ser destinada à seguranças dos limites brasileiros, a fim de minimizar os efeitos da falta de investimentos atual, viabilizando, assim, a criação de uma polícia exclusiva para essas áreas e o avanço de programas como o Sisfrom.