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Enviada em: 30/04/2018

No limiar do ano 1530, com o aumento do tráfico de pau-brasil e das invasões pela tomada de terras, os portugueses decidiram iniciar o processo de colonização a partir das capitanias hereditárias; contudo a grande extensão territorial do país, impossibilitou o sucesso esperado desse sistema. Durante os 500 primeiros anos da história do pais, praticamente qualquer coisa que quisesse cruzar as fronteiras poderia fazê-lo em relativa paz. Hoje, essas heranças coloniais auxiliam na análise da questão dos desafios da polícia de fronteira no Brasil, visto que a falta de investimentos, em especial na parte tecnológica, diminuem o controle do fluxo da entrada de produtos ilegais, como drogas e armas; tornando-se assim uma grande problemática que precisando urgentemente ser combatida.       Convém ressaltar, a princípio, que de acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END), uma apropriada estrutura de amparo propiciaria maior estabilidade ao país e asseguraria a proteção do território e da população; porém a ineficácia e irregularidade de investimentos, principalmente no âmbito da tecnologia, impedem que esse sistema de proteção venha a ocorrer, visto que essas modernizações, adjuntas com um trabalho de inteligência possibilitariam maiores controles fronteiriços, e consequentemente melhorariam a saúde econômica e social do Brasil, de modo que a entrada de produtos ilegais tem implicações negativas para o comércio e a economia como um todo, afetando a vida de muitos na sociedade brasileira.       É indubitável, de fato, que grandes avanços já foram conquistados no que tange a utilização de polícias especializadas nas fronteiras com o Brasil, mas que ainda não foram suficientes para o impedimento da entrada de produtos ilícitos, pois o contingente policial é exíguo em relação a grande área territorial, junto com as diferentes características continentais que o país possui. Outrossim, as precárias condições de trabalho que os policiais são submetidos, impedem o correto cumprimento da lei e torna-os vulneráveis aos ataques de contrabandistas; um amplo problema que precisa ser mitigado.       É evidente, portanto, que há entraves para que as fronteiras brasileiras sejam protegidas. Dessa maneira, urge que o Estado, por intermédio do Ministério da Segurança Pública, promovam melhorias no reforço da fiscalização, por meio do aumento no número de policiais especializados e preparados, para que venham a ter mais controle fronteiriço do que entra ou sai do país. É imprescindível, também, que o Governo Federal invista cada vez mais em tecnologia, contando como por exemplo, a utilização de caças de última geração e radares terrestres, acrescentando ainda mais mecanismos que ajudariam e melhorariam nos controles das fronteiras. Então, só assim o Brasil poderá superar e minimizar essa problemática ainda vigente.