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Enviada em: 29/04/2018

Países como a Colômbia, Bolívia, Paraguai, Peru e Uruguai compõem a lista dos maiores produtores e exportadores de entorpecentes da América Latina, situação que afeta diretamente a segurança e saúde pública brasileira, país que faz fronteira com a maioria desses fornecedores. Há décadas, está em pauta a necessidade de ampliação e aperfeiçoamento da polícia de fronteira, somado à um acordo internacional que vise o combate em conjunto desse complexo problema.    Períodos de crise política e econômica na década de 70 e 80, proporcionaram o surgimento e crescimento de grupos que defendiam a produção de entorpecentes como fonte de renda para países latino americanos. Grupos de guerrilha, como as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), usufruíram da enorme rentabilidade desse sistema para financiar embates políticos e sociais no país, motivo pelo qual o tráfico de drogas se tornou tão intenso na América.       O Brasil, ponto geográfico estratégico do mercado ilegal de drogas, sofre com as consequências do mesmo devido à ampla extensão de fronteira com países como o Paraguai, grande movimentador desses produtos através do Estado do Paraná. A crise que afetou o mercado financeiro em 2008, atingiu praticamente todos os países latino americanos que, como consequência, reduziram seus investimentos em áreas essenciais como a segurança. O baixo investimento nas fronteiras e medidas de combate à rede de compra e consumo de drogas no Brasil, fomenta a guerra na segurança e saúde pública do país.          Visto o sério agravante que se torna o tráfico de entorpecentes da América Latina ao Brasil, o Poder Federal, junto aos Estados e países de fronteira, deveria aumentar os investimentos quantitativos e tecnológicos nas regiões estratégicas, junto de medidas educacionais nacionais em prol da conscientização da população sobre os malefícios e consequências de alimentar o mercado ilegal internacional de drogas.