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Enviada em: 29/04/2018

Desde período colonial, até os dias atuais, as fronteiras brasileiras sempre esteve entre as maiores do mundo. Entretanto, com a união ibérica, e o tratado de Madri celebrado no século XVII, apenas consolidou os limites territoriais brasileiro. Com isso, há grande responsabilidade governamental no que tange a passagem de mercadorias lícitas e ilícitas, sendo de competência da União a proteção e monitoramento das regiões limítrofes, segundo a Constituição Federal de 1988.    Embora o governo divulgue que há grande investimento em tecnologia, e a criação da resolução número 119/87 que faz a junção das polícias militar e federal, não houve significativa diminuição do tráfico de entorpecentes vindos principalmente de países como Peru, Bolívia e Colômbia, sendo este ultimo o maior produtor de pasta à base de cocaína no mundo. Ainda que, haja também polícia estrangeira em áreas que compreendem as fronteiras desses países, elas também são tão ineficiência no combate ao tráfico de ilícitos, quanto a polícia Brasileira. O que é mostrado pelos meios midiáticos nem sempre condiz com a realidade, pois sempre é mostrado à apreensão de toneladas de cocaína e maconha, dentre outros tipos de ilícitos Brasil afora , mas o acesso e venda desses é feito de maneira livre e indiscriminada país afora, tornando assim não apenas um desafio para a polícia na coação desse transporte, mas também um problema de saúde pública.    Todavia, o Estado Brasileiro alega que a deficiência ou não eficiência das polícias nas fronteiras se da, devido a crise financeira que assola o país há mais de uma década. No entanto, não se pode culpar a crise financeira, pois a verba destinada para essas regiões nunca foi realmente destinada, e o efetivo policial continua o mesmo há muitos anos. Com isso, as apreensões de entorpecentes e produtos falsos e pirateados oriundos do Paraguai e China são vendidos em grandes quantidades e indiscriminadamente nos grandes centros urbanos país a fora,prejudicando assim a  arrecadação de imposto que poderia ser utilizada para a inibição ou extinção dessas praticas delituosas.     Por fim, segundo o filósofo Inglês John Lock, ''a função do Estado é proteger e garantir os direitos naturais individuai '', a partir desse contexto não se resolve o problema da entrada de produtos ilícitos pelas fronteiras através da contratação de mais efetivo polícial, o problema é crônico e se estende por décadas, devendo assim para resolução em longo prazo, a União em conjunto com os estados limítrofes investirem em tecnologia com monitoramento via satélite, ou a criação de um ministério para que assim haja um engajamento maior por parte das autoridades, sendo necessário também a criação de um efetivo especialmente treinado para às áreas fronteiriças, que irá combater com mais eficiência a entrada e saída de mercadorias ilícitas e inibir a pratica de sonegação de impostos.