Materiais:
Enviada em: 29/04/2018

O cenário do controle das fronteiras brasileiras se apresenta extremamente comprometido. Isso se deve, principalmente, a dois fatores: falta de tecnologia e deficiência de efetivo. Dessa forma, analisar tal problemática se tornou um desafio, visto que se vive uma conjuntura estatal permeada pelo descaso com o policiamento nas regiões limítrofes do país.             A priori, vale ressaltar que desde o Período Colonial, com as Entradas e Bandeiras, envereda-se esforços para povoar e controlar as regiões do extremo oeste do Brasil. Porém, devido a enorme dimensão do país esse processo se torna extremamente difícil. Nos dias atuais, esse problema poderia ser amenizado com a utilização de tecnologias de satélites, radares e sensores de presença.                  Outro fator que deve ser levado em consideração é a quantidade reduzida de policiais voltada para esse tipo de trabalho. Consequentemente, as ações de inteligência e patrulhamento ficam bastante comprometidas, visto que há, inevitavelmente, a necessidade de recursos humanos para planejar e executar todas as ações.                   Dessa forma, de modo a garantir um policiamento mais eficaz nas regiões  que fazem limite com outros países, algumas medidas devem ser tomadas. Além de enrigecer as leis que tratam do tráfico de drogas internacional, é fundamental que o Ministério da Defesa, por meio das Secretarias de Segurança dos estados de fronteira, realize investimentos financeiros maciços nos programas de monitoramento das regiões em tela, possibilitando a contratação e qualificação de novos policiais e a aquisição de tecnologia de ponta.